3... 2... 1...
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Nesse exato momento nós saímos do carro correndo.
A aereia da praia estava gelada, eu n pisei nela descalça, mas eu sabia que estava, assim que chegamos na porta minha mãe bate.
- oiê Sally - diz minha mãe dando um abraço nela - quanto tempo hein
- oiê Jen, oi grover, oi Lina, entrem, entrem por favor - diz a Sally
Eu tinha a sensação de conhecer ela, mas eu não lembro de onde, entrando na casa, eu tenho a visão de um Percy com cara de bravo tentando entender oq tá acontecendo.
- o que ele está fazendo aqui? - perguntou Percy a mãe dele assim que viu o grover, que foi o primeiro a entrar na casa
- o que você está fazendo aqui? O que todos estamos fazendo? - eu pergunto indignada, além de esquizofrênica eu era burra pq pela cara do grover já era para eu ter entendido, a minha sorte é que o Percy estava com a mesma cara que eu.
- é melhor vocês dois se sentarem - disse a mãe do Percy, a Sally
- alguém quer falar alguma coisa?
Minha mãe perguntou
- mãe? Eu quero contar uma coisa para você - disse o Percy
A Sally apenas balançou a cabeça
- eu sempre me senti estranho, eu me acostumei a ver o mundo estranho, como um quebra-cabeça, com as peças erradas, eu tento prestar atenção, eu tento mesmo, mas... Eu sonho muito acordado, e não consigo evitar... Mas ultimamente... Não tá parecendo que tô sonhando acordado, parece... Eu não sei... Mais real, sabe?
- E... E aí quando eu tava no museu...
- você viu alguma coisa. - disse a Sally, com expressão de quem procurava ajudar o filho, e enquanto isso, eu, grover e minha mãe nos entre-olhavamos para tentar entender oq a gente podia fazer.
O Percy se sentia igual a mim, eu não era maluca então? Ou nos éramos dois malucos?
- alguma coisa que... Parecia real pra você, mas ninguém mais conseguia ver. - completou Sally, e Percy balançou a cabeça
- e oq ela disse para vc? - pergunta Sally -
- espera aí - digo eu - ela?
- como você sabe que era ela? - diz Percy me completando.
- sabe por que alugamos esse chalé todo ano? - Sally pergunta para Percy -
- porque cheira mal e é barato, mãe, como você sabe da coisa que eu vi?
- nós viemos para cá todo ano, pq foi aqui que eu conheci o seu pai. - diz Sally -
- o meu pai? Oq o meu pai tem a ver com isso?
- a muito tempo eu conheci um homem aqui na praia e ele era sábio, corajoso e gentil... Nobre.
- desde que eu bati os olhos nele eu soube que eu nunca tinha conhecido um homem como ele na vida, e aí eu percebi que ele era diferente de todos os que eu já tinha conhecido, por que ele... ele não era realmente um homem, ele era um deus.
- você se apaixonou por Deus? Tipo, jesus?
- não, deus, um deus, Percy... As histórias que eu contei para você, dos deuses gregos, dos heróis, dos monstros, elas existem
- mãe...
- nesses histórias eu contei para você como os deuses e os mortais podem ter filhos e eles são conhecidos como meios-sangues
- mãe por favor, para mãe.
- foi disso que o monstro te chamou. - digo para Percy.
- Sally do que você tá falando? - pergunto -
- vocês são meios-sangues. - diz minha mãe -
- e meios-sangues não estão seguros aqui. - completa Sally -
- quando chegam a uma certa idade, e eles começam a entender oq eles são, forças terríveis vão atrás deles para machuca-los antes que eles fiquem mais fortes para revidar. E é isso que vcs tem sentido, sempre fez parte de vocês.
- mas por que vc tá me contando isso? - diz Percy levantando do sofá
- cara isso é loucura, não tem como sermos deuses.
- olha, tem algo de errado com o meu cérebro, eu entendo que eu sou esquisito é sério, e eu entendo, mas eu tô com medo de que esse negócio esteja piorando muito...
- não meu filho não... - diz Sally
- e agora você tá me contando historinha só para me tranquilizar, eu não sou um bebê, eu sei que não existe isso de monstros, eu sei que não existe isso de deuses, e eu sei, com certeza que não existe essa história de semi-deuses
- então galerinha nós precisamos ir, agora. - diz grover -
- mas grover, você disse que tínhamos essa noite, até de manhã. - diz minha mãe
- tá tudo acontecendo muito mais rápido do que nós esperávamos.
- mais rápido? - Pergunto eu -
Na hora que grover se levanta a calça dele caí permindo-nos de vermos suas belas pernas peludas, que desagradável.
- grover?
Ele estava falando alguma coisa com nossas mães, mas eu sinceramente não prestei atenção, estava muito ocupada vendo que o grover era metade cabrito
- Grover? - digo eu
- ... Mas o mais importante é não entrar em Pânico - diz ele á Sally -
- não estou em Pânico - diz ela
- grover!? - diz Percy dessa vez
- ótimo eu também não - responde grover á tia Sally -
- GROVER! - gritamos eu e Percy juntos
- O QUE - responde elez gritando tbm
- por que metade do seu corpo é de cabra? - pergunto eu -
- não é cabra, é bode, ah cara elas não contaram para vocês... - grover -
- vocês duas ainda não contaram sobre mim? - grover -
- você interrompeu a conversa, querido - diz minha mãe -
- vamos continuar no carro, vamos lá - diz Sally puxando Percy e grover para o carro dela -
- mãe, eu tô com medo - digo entrando nosso carro
- não fique querida, nós vamos ficar bem.
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Depois de uns 10 minutos na estrada, eu escuto um barulho estranho e olho o vidro de trás do carro
- mãe tem algo atrás da gente.
- oq?
- parece um minotauro.
- como é? - ela olha para trás e vê um bicho gigante.
Ela começa a buzinar para Sally que estava na nossa frente.
✼✼✼✼✼
Continua...
Estão gostando gente? eu tô dando meu máximo, espero que esteja legal.
Deixem sua estrelinha e um comentário, beijos de luz.
~B
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Us - Percy Jackson
FanfictionMelina Dione, uma menina que até então vivia normalmente, até descobrir que sua dislexia e tdah não eram apenas doenças, e sim o motivo da maior reviravolta de sua vida. Ou da maior sorte de sua vida?