Capítulo 24| Sequestro

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(Aviso: Como notificado no início da história, estou tratando de assuntos delicados q podem dar gatilho a algumas pessoas. Leiam cientes q isso foi avisado, certo?)

O aroma que causava irritação no meu nariz vindo daquele pano, me causou um desmaio instantâneo. Em algumas horas, o que dava para perceber porque estava de manhã e meu último "flash" de memória era a noite, eu finalmente acordei em um local desconhecido. O local era um quarto bem bonito, mas tinha janelas com grades, nas minhas mãos correntes que me impediam de me mexer e sair da cama.

Ouvi um toc na porta, alguém de voz masculina estava perguntando se eu estava acordada no meu idioma, respondi apreensiva que sim. Já estava me sentindo mal por me sentir presa daquele jeito, meus pulsos estavam doendo pelas correntes.

Uma mulher que nem me olhou diretamente entrou no quarto, ela colocou uma bandeja com pão e suco em cima do criado-mudo.

— Ei, pode me soltar? — A mulher me ignorou completamente ou não conseguia me entender. Eu precisava colocar na minha lista de preocupações que tenho que aprender italiano caso eu seja sequestrada.

Um homem de terno entrou no quarto acompanhado de outro homem mais velho, ele tinha uns 65 anos e passava uma vibe de chefe da mafia por suas vestes.

— Ela não consegue te entender. E muito menos tem o poder de te soltar, querida. — O homem mais velho respondeu, se aproximando.

— Me solte ou vai pagar caro quando eu for solta! Seu velho asqueroso. — Gritei e puxei as correntes me desesperando.

— Olhe a língua, querida. Não tem ideia de quem eu sou. E não se machuque, por favor.

A mulher falou algo em italiano e saiu pela porta a deixando fechada novamente.

— O que quer de mim? — Olhei para o centenário.

— Eu preciso da sua ajuda. Você vai me ajudar a me vingar da família Vecchio. Eu te sequestrei e eles vêm atrás... Assim eu mato um deles.

— Ninguém vem atrás de mim, eu não tenho nenhuma ligação com aquela família... ou pelo menos não tenho mais.

— É o que veremos...

O homem mais velho apontou para o cara de terno para abrir a porta, e logo Dimitri apareceu atrás dela.

— Quantas saudades, Mad.

Finalmente liguei os pontos do que estava se passando, a família do Connor é inimiga da família de Cassian. Esses homens querem se vingar de mim, me usando para afetar ele e quem sabe de tudo isso é Dimitri'o connor.

— Pai, pode nos dar licença? — O homem mais velho se levantou e saiu do quarto. — Você infelizmente está aqui envolvida nisso, mas eu realmente gosto muito de você. É uma pena.

Dimitri andou até a ponta da cama e mexeu em uma câmera e parecia estar tentando ligar.

— Conte para eles tudo o que eu fiz você passar.

Comecei a gritar e me desesperar, aquele homem repugnante se aproximou de mim e tocou na minha pele, deslizou seus dedos em mim de um jeito nojento. Eu não conseguia me soltar e matar aquele homem, isso era o desesperador. Meus gritos de raiva viraram o choro de uma mulher completamente vulnerável e sozinha.

Tudo piorou foi quando suas mãos mexeram em mim sem a minha permissão, eu só podia sentir nojo e raiva.

— Para, por favor Dimitri! Eu faço que você quiser! — Com a voz soluçando de chorar, gritei e ele parou. — Eu estou falando sério... Nenhum Vecchio se importa com a minha existência, Cassian foi embora sozinho... Eu pago o que for para me soltar, eu tenho dinheiro!

Desejos ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora