Notas Iniciais da Autora:
Genteeee! Presente de Feliz Natal (atrasado) para vocês!!
Espero que gostem ><
Boa leitura!
•۵ • ━────「※」────━ • ۵ •
Eis algo sobre Branchilous: ele deve ser a versão mais permissiva e relaxada do meu amado em todo multiverso. Bem, desde que estejamos longe de poções. Certamente está relacionado com o fato que sua magia pode lidar com as consequências de meus atos.
Quando pensei em meu desejo por encher a minha cara, como cereja no topo daquele nosso ritual de cura emocional, me impedi de realmente vocalizar isso. Mas o Rei Oni riu de meu pensamento e disse que atenderia meu pedido. No instante seguinte invocou taças e copos de shot; um para cada tentáculo. Me intimidei, e ele abriu um sorriso ainda maior, as presas tornando a cena ainda mais assustadora. Explicou "não se preocupe. Minha magia não te deixará sentir nenhum efeito colateral negativo e, se for necessário, posso te trazer de volta à sobriedade em um instante". Eu realmente não precisei ouvir mais nada.
Me vi envolta novamente por todos aqueles tentáculos escuros, me apertando e deslizando sobre mim, tentando chamar atenção. Escolhi, primeiro, um copo de shot com um líquido laranja. O licor era doce e desceu fácil, me estimulando a logo tomar outro.
Ele não nos teletransportou para casa — criou uma ponte de arco-íris e fomos caminhando no céu. Minha mente alcoolizada estava em absoluto êxtase com a experiência. Cantei, saltitando e rolando entre as cores, apontando para as nuvens e visões abaixo de nós, volte e meia voltando a pegar um drinque com um de seus membros. É claro, eu caí uma dúzia de vezes — e ria como criança sempre que os tentáculos me pegavam e traziam de volta à ponte em segurança. Branchilous não bebeu (disse que não surtia efeito nele) e pouco me acompanhou nas canções, mas o sorriso dizia que estava se divertindo ao seu próprio modo. A delicadeza com que tocava em meu rosto para me mostrar uma visão em específico — como bandos de pássaros ou construções na terra — me derretia toda vez.
Tampouco deixei-o em paz quando chegamos no castelo. Dançamos, cantamos, comemos e jogamos partidas infindáveis de jogos que eu não tinha a mínima chance de ganhar, considerando que meus pensamentos entregavam minha posição, cartas, peças e táticas. Bêbada, aparentemente eu simplesmente esquecia repetidamente deste fator (é difícil se acostumar!), o que rendeu, além de vitórias, muitas risadas ao Mestre das Sombras. Quando o sono foi tentando me derrubar e os energéticos que me carregaram madrugada adentro deixaram de ser suficientes, engatinhei até o colo de Branchilous. Minha dicção já tinha se reduzido a balbucios. Fiquei apenas brincando com os tentáculos e rindo alegre das ilusões de animais purpurinados e fogos de artifício que meu rei produzia, até adormecer.
— Poppy, querida.
Sua voz me guiou para fora do sono com tamanha suavidade, que meu peito parecia cuidadosamente envolvido por véus de seda. Ainda estava em seu colo, meu rosto sobre seu ombro. Como prometido, não havia nem sombra de ressaca.
— Já está na hora? — Me afastei para ver seu rosto.
— Afirmativo. Precisa ser tão cedo quanto possível. Como antes declarado, não posso lidar com a vossa energia. — Ele acariciou meu rosto e beijou minha testa.
— Vou sentir saudade de suas presas roçando minha pele quando me beija. E dos tentáculos. — Lamentei e vi seu olho central estreitar-se.
— Tu encontrarás outros detalhes para amar. Eu prometo. — Segurou minhas mãos, firme. — Amo-te.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Probabilidades Estatísticas do Nosso Desamor | Trolls
Fiksi PenggemarUma tragédia empurra a rainha da felicidade para dentro de uma sub-existência, presa em uma vida medíocre após ter experimentado em abundância os melhores dos sentimentos. Quando ela descobre uma maneira de ir para outras realidades, começa uma jorn...