Ataque

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Frigga andava apressada pelos corredores do castelo, parando cada guarda que passava para saber onde estava seu marido. Está manhã recebeu a notícia que tanto temia, o inimigo estava próximo. Bastou Mímir dizer estas palavras, para a rainha ficar perturbada pelo resto do dia. Depois de muito procurar, encontrou Odin na parte mais alta do castelo, na qual se permitia a vista de toda a Asgard e mais ao longe podia-se ver a Bifrost, onde localizava-se o guardião da cidade dos deuses. O Rei estava parado admirando a belíssima paisagem a sua frente, as estrelas pareciam mais brilhantes do que nunca fôra, o vento acariciava levemente o rosto já velho e cansado do Rei. Ao longe podia-se ouvir a música e risadas de seu povo, está tarde haviam ganhado uma batalha contra rebeldes em Vanaheim. Na qual Thor se destacou muito. Após alguns segundos ouviu passos apressados atrás de si. Virou-se e encarou sua esposa, a expressão de Frigga estava entre aflição e alívio.

- O que houve querida? - disse com a voz cansada, acabará de sair do Sono de Odin, este que por sua vez acabou deixando o velho Rei mais cansado do que nunca fôra.
- Como sabes, está manhã falei com Mímir - aproximou-se de seu amado, ficando ao seu lado - o qual não me deu boas notícias.
- Prossiga - Frigga assentiu dando alguns passos a sua frente.
- Ele disse que a guerra está próxima, iremos ter uma perda muito grande na batalha, as trevas estão cada vez mais fortes, não teremos como evita-las - virou-se para Odin, observando bem as expressões cançadas do marido. Temia que está fosse sua última batalha, Frigga mais do que ninguém sabia o quanto Odin estava fraco, iria precisar de semanas, até mesmo meses para recuperar as forças perdidas no último Sono.
Aproximou-se de sua amada, observando seu rosto jovem e delicado, definitivamente Frigga era a mulher mais bela que já verá. Acariciou levemente seu rosto, sorrindo em seguida.
-Eu sei que está muito preocupada não só com o Reino mas, também com minha saúde. Não fique assim, iremos ganhar, temos os melhores guerreiros dos nove reinos. E também nosso filho Thor...
- E Loki- interrompeu-lhe a fala.
- É...e...Loki - afastousse um pouco da rainha - enfim, não há como ganharem de nós.
- Assim espero. Está tarde, vamos dormir - apenas assentiu e seguiu a rainha pelos corredores do castelo até chegarem em seus aposentos.

Não muito longe do castelo, em uma das várias tavernas de Asgard, encontrava-se Thor virando mais um copo de hidromel, em sua conta já era o quarto, enquanto as pessoas a sua volta ião ao delírio, na mesa ao lado estava Volstagg praticamente desmaiado em cima da mesa, no balcão estava Frandall com suas namoradas, Lady Sif e Hogun estavam sentados junto a Thor, ambos riam do deus do trovão. O deus da trapaça estava sentado ao lado de seu irmão, vez ou outra fazia algum tipo de travessura com as pessoas ao seu redor, até fazer os cabelos de uma das mulheres que serviam as bebidas virarem cobras por causa da bebida as pessoas ao seu redor não perceberam o que aconteceu exceto Sif que ao perceber deu uma bronca em Loki, que não obviamente não prestou atenção, estava mais ocupado em tentar saber o porque de Lady Sif nunca ter gostado dele, sempre olhava para ele com um misto de raiva e nojo, não entendia o motivo de todos as moças do Reino não gostarem dele, exceto por Sigyn, que foi embora há pelo menos 7 anos atrás. Quando percebeu tratou de afastar esses pensamentos de sua mente, fitando o copo vazio a sua frente.

Quando começou a surgir os primeiros raios de sol, foi quando chegaram no castelo, Loki e Frandall carregavam Thor que mal conseguia andar, Volstagg se escorava pelas paredes, Sif e Hogun cambaleavam um pouco, depois e muito esforço chegaram em seus respectivos aposentos.

Algumas horas depois...

Ao final da ponte do arco-íris ficava a Bifrost, onde localizava-se o guardião da cidade dos deuses. Heimdall podia ver a quilômetros de distância, crianças brincando, saindo de escolas, elfos trabalhando, felizes com suas vidas, os últimos dois meses tem sido calmos nos nove reinos, mas Heimdall podia sentir que algo estava errado, seus pensamentos foram interrompidos por um barulho estranho, caminhou para fora da Bifrost olhando ao longe do abismo, uma nuvem negra se aproximava congelando tudo ao seu alcance, o guardião tratou logo de contar a Odin, ao voltar para seu posto viu aquela mesma nuvem criar algum tipo de parede líquida mais parecendo um espelho negro que se erguia cada vez mais alto rodeando toda a Asgard, o barulho que saia dela era quase insuportável para quem estivesse perto, Heimdall chegou a se ajoelhar com as mãos tentando proteger seus ouvidos.

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