Capitulo 7. motivos e ajudas

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Jeon JungKook

Algumas vezes, desdenhamos das coisas que temos por achar que é pouco ou porque algumas pessoas tem algo melhor. Não vemos a preciosidade daquilo até perdermos tudo e ver o quanto aquelas pequenas coisas fazem falta.

Soyeon tinha tudo que eu sempre quis ter, um pai que a amava, um filho maravilhoso, uma casa grande conseguida com muito esforço, amigos maravilhosos e o principal, ela tinha o coração do Jimin. Pelo meu ver, o ser mais maravilhoso da terra. Bonito, inteligente, fofo, carismático, um excelente amigo e um ótimo pai. Dava pra ver que ele faria e faz qualquer coisa pelo bem estar do filho e eu admiro muito isso porque, meu pai nunca fez nada disso por mim. Ele batia em minha mãe e em Soyeon que era pequena sem pudor algum. E quando eu nasci ele tentou queimar meu rosto com uma colher quente, por sorte ou talvez azar, nossa mãe chegou e o empurrou a tempo. Hoje em dia tenho uma pequena cicatriz na bochecha que algumas pessoas acham um charme. Mais ninguém sabe o verdadeiro motivo dela estar ali, eu nunca contei o verdadeiro motivo dela existir, a única pessoa que sabe jurou não contar. Mais agora tenho minhas dúvidas se ela vai mesmo guardar segredo.

- Jungkook, porque contou a ele? - ela indagou enquanto fechava a mala com suas coisas. Seu rosto estava coberto por lágrimas, e quando ela passou a me encarar, talvez achasse que eu pudesse sentir pena dela depois de tudo que ela tinha feito de ruim para Jimin- Porque?!

- Primeiro, porque o Jimin não merece tudo que você tem feito irmãzinha. Desde de que me tornei CEO, pedi que investigassem você. Se você tivesse um amante só, ok eu diria que você fez isso porque o Jimin não superava suas expectativas sexuais e só iria te dar uma advertência ou algo assim, talvez te indicar um farmacêutico ou coisa assim. Mais você tem cinco amantes Soyeon! Cinco! - faço o número com os dedos em sua direção indo até a cama onde me sento - Acredite, foi difícil saber quem era o pai de Yejun, e nossa, que mal gosto você tem em? Sorte do menino ter nascido a minha cara porque coitado.

Soyeon estava seria, dava pra ver o maxilar dela sendo apertado. Eu tinha certeza que ela queria me bater e não era pouco. Mais, eu estava feliz naquele dia e nada que ela dissesses poderia mudar isso.

- Você é o pior meio irmão do mundo sabia? - ela rosnou raivosa, mais depois suspirou segurando a alça da mala- quando você foi embora, Jimin não falava mais comigo. Não me tocava e nem olhava mais para mim. Mal dormia a noite e as vezes passava a noite no trabalho. Eu sentia falta do meu irmão e tinha que lidar com a falta dele também. Yoongi me disse para dar um tempo a ele porque, seja lá o que vocês dois falaram no banheiro, tinha afetado muito Jimin e ele poderia estar se sentindo culpado. Mais, ninguém pensava em mim? Como eu ficaria diante de tudo isso? - ela suspirou dramática - Eu conheci o pai do Yejun umas duas semanas depois que você foi em bora. Ele não era muito bonito na época mais, me deu atenção, carinho e conforto, coisa que Jimin não estava fazendo. Ele foi um excelente amigo por um mês inteiro, até que um dia na casa dele, nós bebemos vinho de mais e quando eu fui ver, já estávamos na cama. Ele fez eu me sentir bem de uma forma que você não entenderia. Jimin não chegaria aos pés, devo dizer - ela me encarou- com os outros foi só pra ter certeza de que o Jimin era realmente fraco no que fazia.

As palavras dela me deixavam enojado. Minhas convicções não permitem uma traição. Então aquilo que saia de sua boca era podre, realmente ela era tão suja quando eu pensava que era, ela estava se afastando na lama a algum tempo. E agora, acredito que seu caso não tenha mais solução.

- Se Jimin era tão ruim assim, porque não o deixou? Com a separação você levaria metade da fortuna dele - indago- e poderia viver no mesmo luxo que agora.

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