Prólogo

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Sn Nasceu em são Paulo mas aos 12 anos se mudou com seus pais para a fazenda de seu avô no mato grosso sul.

No segundo dia na fazenda decidiu dar uma volta ali pela região e avistou alguns gados.

Como em são Paulo não havia animais como esse, com curiosidade começou a se aproximar, quando chegou perto um dos animal não pareceu gostar da aproximação.

Percebendo que o boi tinha se virado de uma forma não muito amigável e andar consideravelmente rápido sn começou a correr sem ao menos saber para onde estava indo.

Correu por um tempo até que chegou um momento que tropeçou nas próprias pernas e caiu.

Sn de repente ouviu uma risada ao lado, olhou na direção e viu uma menina, muito linda por sinal, rindo e olhando pra ela.

-Tá correndo por quê?- a garota pergunta a Sn.

-Tinha um boi atrás de mim.- Sn responde tentando normalizar a respiração.

- Aquele?- a menina pergunta rindo.

A garota aponta em direção ao animal, Sn olha em direção ao que a garota apontou e viu o boi vindo não muito rápido mas logo chegaria porque estava perto.

Sn levanta se preparando para voltar a correr.

-Esse mesmo, melhor eu ir.- Sn fala começando a andar.

- Ei.- a garota chama Sn.- pode entrar aqui se quiser, porque daqui os gados não passam.

Sn observou e viu que era como se fosse um portão só que baixo, feito de madeira e arame farpado. Sn foi rápido até o "portão".

- Como abre?- sn pergunta.

- Se eu for abrir vai demorar um pouco, mas eu abro.- fala a menina.

- Como assim demorar?!- fala.- ele já está perto.- sn diz se referindo ao animal.

- Então pula uai.- a garota diz.

Sn com medo do animal chegar em si não pensou muito, tomou distância correu e pulou porém não obteve uma boa aterrissagem e foi parar no chão novamente.

Sn levanta do chão e passa as mãos em suas roupas para tirar a sujeira.

- Obrigada.- diz.- Sn Viturino.- sn se apresenta mais formalmente esticando sua mão.

- Ana Flávia.- fala a garota apertando a mão de sn.- você é nova por aqui? nunca te vi na região e nem na escola.- Ana pergunta.

- Eu vim passar as férias na fazenda do meu avô e organizar algumas coisas para vir definitivamente pra cá.

- Ahh, mas então, o que você fez pro boi vim atrás de você?- Ana pergunta.

- Fui chegar perto achando que esse tipo de animal é manso, mas percebi que não é.- sn fala.

- Mas qualquer um sabe que não pode ir se aproximando de um boi que não é seu ou nunca viu.- Ana fala como se fosse óbvio.

- Eu não sabia.- Sn fala.

- Enfim, sabe voltar para casa do seu vô?- Ana pergunta.

- Para falar a verdade não faço a mínima de onde estou.- diz sn.

- Quem é seu vô?- Ana pergunta.

- Antônio Viturino, conhece ele?- Sn fala.

- claro que conheço seu Antônio, mas tu correu muito da fazenda dele até aqui.- Ana fala surpresa pela distância que Sn correu.

- é tão longe assim?- Sn pergunta.

- E como.- Ana fala expressiva.

- ok, então tem como você meio que me levar de volta?- sn pergunta.- por favor.- fala dando um sorriso de leve.

- tudo bem, vou ver se meu pai leva você de carro.- Ana fala e começa a andar.

Sn começa a seguir ela. Elas andam por um tempo até chegar em uma casa que Sn julgou ser de Ana e entraram.

Sn como uma pessoa educada pede licença ao entrar e vão até um corredor e param na frente de uma porta.

Ana bate na porta e ao ouvir a liberação ela entrou e sn a seguiu.

- oi pai.- Ana fala.- o senhor está muito ocupado agora?- Ana pergunta.

- Oi filha, não muito.- ele fala para Ana e olha para trás dela.- Oi, acho que não conheço você, amiga nova?- o pai de Ana pergunta para a mesma.

- não, ela é neta do seu Antônio, conheci ela agora.- Ana explica para ele.

- ahh, e como veio parar aqui, está de cavalo?- ele pergunta.

- não, veio correndo.- Ana responde.

- correndo do seu Antônio até aqui?!- ele fala surpreso.

- pois é, estava correndo de um boi, fez a besteira de se aproximar de um que não a conhece.- Ana explica.

- em minha defesa, eu achei que esse tipo de animal era tranquilo.- Sn justifica.

- mas eles são tranquilos,com seus donos.- Ana fala.- enfim, pai pode levar sn de volta pra casa do seu Antônio?- Ana pergunta.

- claro, vamos lá.

Eles saíram da casa e se aproximaram de uma caminhonete preta que tinha ali,entraram e o pai de Ana deu partida.

- obrigada por estar me levando seu...- Sn espera ele falar o nome dele.

- Rodrigo- ele fala.

- obrigada por estar me levando seu rodrigo.- Sn fala.

Depois de uns minutos em silêncio ana decidiu começar uma conversa.

- então, fala um pouco sobre você.- Ana falou.

E assim eles foram até chegar ao lugar destinado.

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