Amor? Ele me chamou assim noite passada...
"O que você quer, amor? Que que eu pare?"
Ainda em meus pensamentos sinto ele arredar minha calcinha pro lado e seus dedos se movem pra cima e pra baixo sobre minha boceta.
-E se eu te contar que eu tô louco pra sentir o seu gosto de novo na minha boca.
A cena dele levando os dedos encharcados até a boca me vem à cabeça.
-Se soubesse o quão bom é o seu gosto saberia o motivo pelo qual eu pretendo te chupar todo santo dia.
Ele empurra dois dedos dentro de mim me fazendo sentar exatamente em cima do seu pau.
-Eu só não te chupo agora porquê não vai consegui cobrir todos os chupões que eu vou deixar no seu corpo, sem contar os de ontem. -Ele pressiona meu clitóris me fazendo jogar a cabeça pra trás.
Em questão de milésimos dele está numa velocidade frenética, minha boca está entreaberta, quase gemendo o nome dele.
-Tá quase. -Digo num gemido.
-Você já sabe o que vai acontecer, só se concentra. -Ele sussurra fazendo as minhas pernas tremerem e eu me desmancho em pedacinhos sobre o dedo dele que em seguida continua dentro de mim mesmo parado por alguns segundos.
-Abre a boca, pequena. -Assim eu faço sentindo os dedos saírem de dentro de mim e irem até a minha boca.
Eu chupo os dedos dele ouvindo-o resmungar. Provavelmente lembrou de ontem. O gosto em minha boca é agridoce e provavelmente é isso que fez o Arthur levantar meu queixo e beijar a minha boca pedindo passagem com a língua.
-Achei que ia conseguir aguentar mais um pouco, loirinha.
-Não vou me segurar pra não gozar, a não ser que você peça, é óbvio.
-Não vou pedir isso nas suas primeiras vezes, é sacanagem.
-Tá com dó?
-Com dó não, mas quero esperar você se acostumar.
-Já acostumei com o seus dedos, e já tô descansada, vamos de novo? -Peço num tom manhoso.
-Eu tô criando um monstrinho viciado dentro da minha casa. -Nós rimos.
-Por favorzinho, Arthur...
-Mais tarde, se eu ficar muito excitado vou fazer coisas que não pretendo por agora. -Eu me levanto do sofá e ele faz o mesmo.
-Não fica chateada.
-Não tô chateada, eu te entendo. -Ele me abraça por trás me dando um beijo no topo da cabeça.
Eu olho para todos os cantos da casa, aqui tá tão quieto.
-Cadê o Enzo?
-Tá na pet shop.
-Ah, a casa tá muito quieta mesmo.
-Daqui a pouco ele deve chegar, mas eu tava pensando em sair amanhã. Ele ficaria sozinho.
-Vai aonde? -Pergunto indo em direção ao corredor e ele atrás.
-Eu queria um momento só nosso, o que acha? -Nós entramos pela porta da sala de jogos e eu pego um taco de sinuca. -Quer jogar?
-Sim e em questão de sair, pra onde você quer ir? -Vejo ele pegando um dos tacos de sinuca.
-Eu tenho uma reunião da empresa e depois tem uma surpresa.
-E que roupa eu devo usar pra essa surpresa? -Vejo ele acertar a bola branca que empurra a de número 7 para uma caçapa.
-Esporte fino. -Eu acerto a bola de número 4.
A campainha toca fazendo um sorriso de animação aparecer no meu rosto eu solto o taco de sinuca e corro até a porta da sala, abrindo-a em seguida. Eu passo pelo caminho de pedras até do lado de fora e abro o portão vendo um cara tirar o filhote de dentro da gaiola acoplada na moto.
Ele esta com um lacinho azul delicado em volta do pescoço e alguns strass no pelo.
Entre as mãos do homem, o filhote se agita ao me ver, logo ele me é entregue e começa a lamber meu rosto.
-Obrigada. -Eu agradeço enquanto dou risada pelas lambidas.
-Por nada. -O homem também ri ao ver a alegria do pequeno e então sobe em sua moto e eu entro em casa.
Eu coloco o pequeno no chão e o mesmo corre à procura do Arthur e quando percebe aonde ele está corre igual a um louco para encontrá-lo.
-Nanico! -o Arthur pega ele no colo. -Nossa, que cheiroso! Você já contou pra sua mãe que tomou banho, escovou os dentes, tosou o pelo...? -Ele pergunta pro pequeno recebendo lambidas como resposta. -Assim eu fico até com dó de deixar você sozinho aqui em casa.
-Ele deve ter morrido de saudade.
-Você ficou com saudade, nanico? Ficou né. -Ele ri.
[...]
Nós tiramos o dia principalmente pra jogar sinuca e brincar com o Enzo, ele brincou tanto que cansou e dormiu.
Nós almoçamos, assistimos televisão e depois eu fui me arrumar com a ajuda do Arthur.
-Biquíni branco ou preto? -Ele olha para as peças de roupa sobre a cama.
-Branco, você vai ficar linda nele.
-E no preto não?
-No preto mais ainda, mas não sou eu que vou ver, então na minha opinião você tem que guardar pra usar quando estiver comigo, eu vou aproveitar bem mais essa visão do que o seus amigos. -Ele sorri.
-Ok, me convenceu, vai ser o branco. -Eu pego o biquíni e vou pro banheiro.
Ao sair vejo Arthur sentado à beira da cama apoiando os antebraços nos joelhos, os olhos dele brilham igual a de um menino quando ganha um Nintendo Switch. Ele se levanta vindo até mim e segurando a minha cintura.
-O que achou?
-Tá perfeita.
-Não sei se eu gostei, acho que vou usar um short.
-Pretendia ir sem short? -Ele franze o cenho.
-Não, o short é pra entrar na piscina.
-Não precisa, não tá vulgar, é só um biquíni.
-O problema não é o biquíni, Arthur.
-Então o que é? -Ele acaricia minha cintura com os polegares.
-Isso. -Eu passo os dedos sobre as marcas do meu quadril. -Estrias.
-Isso te incomoda?
-Sim.
-Eu acho lindo.
-Eu não.
-Quem se incomoda com isso no corpo do outro é porquê ta precisando de uma mulher tão gostosa quanto a minha pra se preocupar em casa. -Ele arranca um sorriso de meu rosto e põe os dedos por baixo das alças da calcinha do biquíni.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ass: Arthur Corradi
RomantikMackenzie Gherard é uma garota de 17 anos que cresceu com uma família não tão estavel. Com o pai sendo usuário de drogas, a garota desencadeou traumas os quais a mesma sentia que não poderia amenizar. Mackenzie não imaginava que um ponto a mais no...