eu volto no pôr do sol

23 1 0
                                    

Mais uma semana se passou e Mingyu se encontrava na maior alegria, pois sabia que Seungkwan já havia chegado e provavelmente já estava no seu apartamento com a criança e o cachorrinho. O Kim percebia o dia indo embora e ficava meio aflito de ir ou não no apartamento do Boo, mas ao mesmo tempo queria esperar por um sinal de vida. Ah, estava tão nervoso.

E então a campainha tocou.

- Boo! – disse imediatamente ao abrir a porta.

Seungkwan segurava o garotinho de cinco anos no colo e então finalmente olhou os olhos brilhantes de Mingyu e sorriu.

- Oi Mingyu, esse aqui é o Boo Hyunwoo, dá oi filho – pediu calmamente para a criança.

- Oi – responde com sua voz fininha e muito fofa.

- Ele tá cansado da viagem.

- Eu imagino. Oi Hyunwoo, eu sou o Mingyu.

A criança desceu do colo de seu pai e olhou o Kim de cima a baixo.

- Tio, você é muito alto.

- Ou você que é muito baixo.

- Mingyu! – Seungkwan socou seu ombro de leve – Não fala assim com a criança.

- Mas, foi ele quem começou, poxa.

- Tio, deixa eu conhecer sua casa? – diz já entrando na maior cara de pau – Você tem um gatinho! Papai! Olha! Um gatinho! – aponta pro felino – Eu posso tocar, tio?

- Pode se parar de me chamar de tio – pedi logo após deixar o Boo adentrar o apartamento – eu lá tenho idade pra ser tio de alguém...

- Mas, tem cara – fala o Boo.

- Ei, ei, ei – segurou ele antes do mesmo seguir a criança – você fica uma semana inteira longe e não vai me dar um abraço? – pergunta todo manhoso.

- Quanta carência meu deus – responde envolvendo os braços na cintura dele.

O Kim abraçou-o fortemente quase quebrando todos os seus ossos. Gostava tanto, tanto, mas tanto de Seungkwan. Não nega que ficou agoniado só de imaginar que ele estava tão longe, e olha que eles só se conheciam a apenas uma semana.

- Você tem um gato? Por que nunca me falou? – se afasta do abraço.

- É a Minnie. Eu não sei por que na verdade.

Mingyu e Hyunwoo se deram muito bem. Ambos tinham aquele espírito agitado e quando Seungkwan viu, já estavam brigando para ver quem roubou no jogo que eles mesmo inventaram. Eram duas crianças rindo uma da cara da outra. Diferente do Boo, seu filho era muito mais descontraído e arteiro, mesmo que puxasse esse lado fofo do pai e educado, ele era um pouco sem noção de vez em quando. Bem sem noção. E falava o que vinha na telha mesmo, sem se importar no que os outros iam achar, o que acabava deixando Seungkwan puto da vida.

- Hyunwoo! Desde quando você fala assim meu filho? – diz bravo – Não pode, é feio.

- Desculpa, pai – fala bravo por ter levado um sermão.

Mingyu só ria.

- Ele é igual você, até a cara de bravo! – gargalhava – como que pode uma coisa dessas!?

- Cala a boca, Mingyu – socou seu ombro mais uma vez.

- É, cala a boca, Mingyu – reproduziu a criança.

- Hyunwoo, não... – O Boo riu não acreditando que ouviu seu filho falar a mesma coisa que si, e não podia dizer que não foi ele quem ensinou. – Aish... não vai dar certo eu o trazer aqui de novo – riu mais uma vez.

I LOVE YOU so... 00:00Onde histórias criam vida. Descubra agora