You deserve love too (LUMITY BETA)

Parte I : Capítulo ¹³

Pov Boscha

04:32

Boto mais um balde cheio de pequenos cubos de gelo na banheira.   Ainda bem que sua casa tem aquele mega freezer. - dou uma leve risada cobrindo com ainda mais gelo o corpo do tio Belos, estamos na minha casa esperando a Emira chegar pra ver se ele vai ficar bem.   Mittens! - chamo a atenção da garota que olha distante pela janela.

  Ah! Oi.

Deixo o balde no chão com minha mão doendo horrores do caralho por tanto pegar gelo, passo elas todas murchas pela minha calça tentando diminuir as irregularidades.   Você tá com sono? - me aproximo dela imaginando que não está aguentando ficar aqui nesse madrugada.   Quando sua limosine chegar você pode ir, eu e a Emira cuidamos de tudo. - eu me preocupava com ela e mesmo que esteja começando a se importar com as pessoas ela não tem que participar disso.

  Nada disso, eu tô bem só um pouco pensativa. Ainda não superei aquilo da Luz.

  Depois a gente fala sobre isso.

Escutamos a limosine parando em frente a casa, o motorista quem trouxe o gelo e depois fui buscar a gêmea Blight pra vir ajudar a gente com isso aqui.

A mais velha conhecia muito bem a minha casa por isso entrou de imediato e veio direto pra o banheiro achando a gente, ainda bem que as minhas mães estão em viagem até amanhã de noite. Ela lança um olhar preocupada pra o loiro baleado e corre até o mesmo analisando o braço sangrando.

Ficamos durante alguns instantes analisando cada um dos seus movimentos, testava a flexibilidade do braço e se não ocorreu mais nenhum machucado com ele.

  As boas notícias é que o gelo tá mantendo o corpo dele em uma boa temperatura, o tiro aqueceu muito o corpo e isso fez ele desmaiar. Mas felizmente a bala não entrou por isso só tenho que cozer a sua pele e deixar ele descansando um pouco.

Soltamos um suspiro de alívio com essas palavras, era uma coisa boa que ele fosse sobreviver.

Ela pega em sua bolsa médica tirando de lá uma tesoura de cirurgia, linha pra fechar a cavidade que a bala arrancou e uma ceringa já com a anestesista pronta.

Mesmo Emira não sendo uma profissional ela estudou bastante e eu tinha a certeza que ela iria conseguir, começa colocando a anestesia no homem que assim que removem a agulha da sua pele desperta olhando apavorado pra o banheiro.

  O que eu tô fazendo aqui? - ele questiona meio sonolento, estava tendo um sono bem pesado e não despertou uma única vez enquanto levávamos ele da calçada até a minha casa. Ele se olha de baixo pra cima procurando por algo que estava aflito em achar.   Cadê o envelope? - seu olhar era de total desespero.

  Pegamos quando você desmaiou, também achamos a sua calça em um beco. - afasto a calça castanha que nem café na pia pegando o envelope, ignorando os bolsos cheios de metanfetamina e saquinhos de heroína da sua calça.   Achamos melhor deixar a camisa já que dois caras estavam praticando fetiche por corte e ficou cheia de gozo e o sangue deles, mas eu tirei todo o sangue que você deixou na calça. - mostro pra ele o envelope que não abrimos ainda intacto.

  Tenho que entregar isso pra minha sobrinha. - assim que Emira termina de cozer o pequeno corte ele tenta se levantar porém suas penas começam a tremer não o deixando.

Ela arruma suas coisas na mala.   Isso não será possível, você precisa de pelo menos dois dias aqui descansando.

  Posso cuidar de você, trago comida e substituo o gelo quando derreter.

  Obrigado Boscha mas como é que eu vou entregar isso pra Luz, aí contém a chave pra casa do Manny onde ê assassine vive e precisa ser apanhade. - sua respiração rápida mostrava que ele não tava com fôlego suficiente pra contar a história sobre como ele conseguiu a chave.