Vivendo por uma década

Capitulo 1- Caindo pra sempre

P.O.V Heather

     Acordo meio atordoada, e vejo nuvens passando por meus olhos. Eu caia intensamente em um infinito, era como se eu não conseguisse parar. Caindo infinitamente naquele imenso céu. Olhava para os lados e não via nada além de nuvens grandes enquanto eu passava por dentro delas com meu corpo ao ser puxado pela gravidade pra baixo.

     Nao entendia muita coisa, nem como eu fui parar nessa queda eminente do céu. Minha mente trabalhava como se não ouvesse amanhã, eu ficava com medo e pensado com minha mente louca. "Será que eu fui espulsa do céu?", "Eu morri e não fui digna de está em um lugar paradisíaco?" , "Estou indo para o inferno?"

      Eu chorava ao pensar que aquele era meu fim, eu já tinha aceitado que tinha morrido. E que eu tinha sido uma péssima menina na minha vida na terra.

- Ei... você aí... - Escuto uma voz alta falar comigo, enquanto eu passava em meio às nuvens.

- Quem disse isso? Deus? - olhava para os lados a procura daquela voz masculina que ecova em meio ao vácuo.

- Acho que estou a um patamar a menos que de um Deus mais obrigado. - a voz tinha se aproximado, e quando olho para meu lado direito vejo que tinha um garoto do meu lado caindo junto comigo.

- Quem é você? Também foi condenado assim como eu? - Olhava para ele enquanto meus cabelos davam chicotadas em mim mesma pelo vento forte.

- Menina você bateu a cabeça? - O menino de cabelos escuros e olhos azuis feito uma piscina, sorria de forma amigável e caia junto comigo.

- Não, não olhe como se eu fosse  uma louca. - Olhava para aqueles olhos azuis que eram tão penetrantes que invadiam minha alma.

- Calma, só que eu não entendo... você não lembra de como você veio para aqui nessa queda do céu junto com nós? - Ele fala e aponta com seu dedo indicador para cima, e eu olho mesmo com dificuldade.

     Olhava e consegui ver pelo menos uma dúzia de pessoas caindo junto com eu e aquele menino estanho que ainda sim, mesmo caindo intensamente Olhava para mim com um olhar tranquilo de como soubesse de tudo que estava pra rolar ali.

- Eu não me lembro de nada! - Falo meio atordoada ao ver todos aqueles caindo de forma intensa.

- Eu vou te explicar, espera nos conseguirmos chegar no nosso destino. - Ele fala e dá uma gargalhada, e apenas volta a olhar para baixo de forma como se esperasse ansiosamente pelo chão. - E a propósito meu nome é Junny.

- Meu nome é hea... - Quando vou falar meu nome passo por dentro de uma nuvem grande e vejo que estávamos muito perto do chão, e iríamos cair muito rápido no tão temido e tão aclamado por ele, nosso destino.

- Estamos chegando...

         Ele era tão estranho, e mesmo assim, eu não sei por que, mas eu conseguia confiar nele. Acho que por ele ser o único humano que eu consegui ver depois dessa queda louca.

- Aonde!!? - Falo gritando sem entender muito aquele lugar.

        Eu olhava para baixo e via que só tinha um grande mar em baixo de nós, pensava "pelo menos não vou morrer pela queda". Mas minha mente logo pensava em como os animais marinhos daquele lugar iriam  me destruir um um segundo e como eu era suculenta para eles.

- Bem vinda a 1920! - ele fala e dois segundos depois eu e todos os outros naquela queda caímos dentro de ul grande e extenso mar. Eu comecei a afundar, pensava que aquelas aulas de nado estavam em dia mais pelo jeito não.

             Eu logo fico lá olhando todos aqueles corpos humanos caírem e formarem bolhas olhe eu não conseguia muito ver a superfície, eu não estava mais conseguindo respirar, e acho que meu medo não deixou com que minhas pernas braços se mexesse para me fazer viver, eu estava paralisada e sozinha. Meu irmão e minha família não esta aqui para me salvar a única coisa que eu consegui pensar é...

"Como eu vim parar aqui?"

     A água começava a entrar na minha boca e eu estava engolindo muita água, eu sentia que iria morrer. Meus olhos estavam fechando e sentia minha visão ficar meio turva. Mas antes que pudesse apagar por completo e me entregar a morte sinto uma mão se envolver na minha cintura, e me puxar rapidamente até a superfície.

                               (...)

     Acordo com minha visão esmanhecida, olhando para tudo e apenas ouvia o barulho de pelicano e gaivotas. Pelos sons do pássaros eu estava em uma praia.

- Bela dama de cabelos loiros? - uma silhueta que parecia de ser de um homem olhando para mim enquanto eu estava deitada em uma areia que era branca como a neve.

- acho que ela ainda não acordou? - Uma voz falava mais atrás e sentia que tinha mais de uma pessoa atrás de mim, ou sei lá em volta de mim.

- O que aconteceu? - Falo olhando para o menino que me olhava e sorria, agora eu conseguia ver ele nitidamente, não era o menino que estava na queda comigo. Então quem era esse homem, ele tinha cabelos castanhos e seus olhos eram verdes, sua pele lisa sem se quer um pelo no rosto. Ele estava vestido como uma roupa bem elegante, uma blusa azul e uma calça beje.

- Calma senhorita, eu sou Pollan, eu te salvei de seu naufrágio no oceano atlântico. - Ele olhava para mim e estendia sua mão pata mim conseguir levantar daquele chão.

- Naufrágio? - ficava ainda meio desnorteada. - não estava caindo do céu e agora estou aqui. -Falo olhando para todos que estavam ali, umas pessoas diferentes que estava rindo de mim. Estavam com uma roupas bem típicas, e de época, mulheres com vestido e espatilhos.

- Deve ter batido a cabeça muito forte. - Uma mulher fala com outra e duas começam a rir ao olhar para mim de forma desagradável.

- Meninas se recomponham, eu vou te ajudar o que precisa? - O homem fala ao olhar para mim, fazendo eu iguinorar totalmente aqueles mulheres que me irritávam.

- Em que anos estamos? - Falo segurando suas roupas as ameaçando um pouco.

- Que pergunta tola, estamos em 1920! Por que bela moça?

- E cadê o Junny? Cadê o resto do povo?