+18|| Duas pessoas completamente diferentes poderiam se unir?
| A vida de Bella Addams nunca mais será a mesma depois de seu caminho se cruzar com o de Theodore Evans, um CEO bilionário famoso, conhecido pelas grandes construções de sua empresa.
Est...
— Droga! — resmunguei apenas para que eu ouvisse, passando a mão pelo cabelo enquanto observava Bella se afastar, sumindo no final do corredor.
Apertei minhas mãos em punhos ao lado do corpo, tentando me auto impedir de socar a parede.
Havia acabado de fazer uma estupidez, no que estava pensando quando quase a beijei? Que droga.
O que mais me irrita é que eu me senti bem ao ouvir aquela maldita palavra sair dos lábios dela, mesmo sabendo que estava sendo falada da boca pra fora apenas para me provocar.
Como que ela consegue ser tão… persuasiva fazendo tão pouco? Isso é tão irritante.
Agora teria que voltar pra sala e me sentar ao lado dela, trocando carícias o resto da noite para que meus pais não percebam a idiotice que eu me meti. Não quero nem imaginar o clima que vai ficar entre nós dois depois disso, com certeza nada bom.
Meu coração quase para quando algo me toca o ombro pelas costas, fazendo com que eu desse um sobressalto.
— Relaxa, sou eu. — Ouvi a voz de Kyle e me virei.
— Caralho, onde você tava? — Perguntei irritado, internamente ainda tentando me recuperar do susto.
Ele deu de ombros como se não fosse nada. — Vocês estavam enrolando demais e eu estava com fome, então fui buscar algo pra beliscar na cozinha.
— Até parece que não tem comida em casa. — Revirei os olhos, resmungando. — Se eu te chamei aqui foi pra me dar uma força moral, e não pra desaparecer na cozinha.
Conto para ele sobre a situação anterior com a Bella de uma forma resumida, apenas para "desabafar".
— Vamos voltar pra sala, do jeito que conheço a tia Megan, ela deve estar bombardeando a pobre Bella com milhares de perguntas.
Dou um suspiro, sabendo que ele tem razão. — Tudo bem, vamos. — Me viro, prestes a começar a andar, mas Kyle me para novamente.
— Lembre-se de não beber absolutamente nada alcoólico. Da última vez que bebeu se meteu nessa encrenca, não quero nem imaginar o que pode fazer se beber de novo.
Reviro os olhos e assinto. — Eu sei me cuidar. Vamos.
— Imagine se não soubesse. — Ele resmungou baixo enquanto caminhava um pouco mais atrás de mim.
— Falou algo? — Pergunto num tom falsamente desafiador. Ouvindo sua resposta em seguida.
— Jamais.
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Resmunguei internamente, bllançando meu pé de forma incessante enquanto tentava não infartar de tanto nervosismo e tédio. Já fazia uns 30 minutos desde que eu havia voltado para a sala de estar e em todo esse tempo não teve um só segundo em que Bella e eu não tivemos que responder algo improvisado sobre nosso relacionamento de mentirinha.
