CAPITULO UNICO

2.4K 235 90
                                    

Não corrigida.

Não aceito adaptações, por favor, morra.

Sim, sei que tem varias historias pendentes, mas, talvez eu volte aos poucos. Sumi por bastante tempo, mas vocês sabem o quanto sou esculhambada da mente. Relevem. Tá meio bosta, mas para quem tava horrores de tempo sem escrever, já é alguma coisa.


------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


— Nunca ouvi tanto disparate na minha vida. – Miranda profere estupefata enquanto se levanta balançando a cabeça em negação e segue em direção à janela.

Nigel sorrir: — Oras querida, não é como se você nunca tenha ficado com mulher antes, ou esqueceu do colegial? – Ele questiona debochado enquanto morde a unha do dedo polegar em euforia.

— Aquilo era curiosidade de adolescente, Nigel. Faça-me o favor. – Miranda o responde revirando os olhos. — Agora volte ao trabalho.

— Como seu fiel e único amigo desde o colegial, acho que você precisa disso, Miranda. Cada dia que passa você está mais ranzinza e autoritária, a própria ditadora, e eu tenho certeza que Stephen não comparece e você sente falta de repetir as curiosidades da jovialidade. – Ele fala a última palavra fazendo aspas com os dedos e debochado.

— Você só pode ter caído e batido com a cabeça. E além do mais, sou uma pessoa publica, não é como se eu pudesse me dá ao luxo de sair indo para cama com mulheres por aí. – Ela insiste na relutância, tentando não deixar as lembranças voltarem a sua mente. Sempre tentando ser racionalmente fria e apática aos desejos carnais e emocionais.

— Mas querida, não estou dizendo para sair com várias ou arrumar uma amante, hoje em dia existe sites sigilosos para não correr riscos de exposições. – Ele pisca para ela enquanto abre a porta para sair ao ver que ela já estava bufando.

Miranda balança a cabeça em negação olhando para os papeis que tem que assinar. Ela não confessa nem para ela, mas gostou dessa conversa e do amigo de longa data ter trazido certas lembranças de volta.

Miranda abandona os papéis, gira a cadeira para a janela e se recorda da única pessoa do mesmo sexo a qual ela teve um breve relacionamento. Ela tinha dezessete anos e na sua mente de agora, ela pensara que isso tenha sido um desvio de rota que logo ela fez o favor de consertar, mas agora, olhando de maneira diferente, com uma mente mais madura se questiona se seria que é isso que faltava em si. — Não, mil vezes não... — Ela bodeja para si própria.

A sementinha foi plantada com sucesso na mente dela, pois, ela passa o restante do dia analisando possibilidades e ao mesmo tempo se auto repreendendo a cada vez que seu corpo responde diante de certos pensamentos e possibilidades.

— An-dre-ah! – Ela carrega seu sotaque para conseguir a entonação desejada para chamar sua assistente Junior.

Com o colar de perolas na boca e as costas totalmente encostadas na cadeira, a de cabelos brancos assiste sua assistente Junior adentrar sua sala. Andreah é bonita e Miranda não evita analisar a jovem dos pés a cabeça. Isso faz Andreah corar e Miranda sempre se diverte internamente com a maneira de como deixa a jovem sem jeito e tímida.

— Ligue para Jeremy e confirme o almoço para amanhã naquele restaurante que ganhou a quinta estrela. Já estão prontas as amostras dos lenços? Confirme para ás oito o jantar com Arold.

— As amostras já estão a caminho. – A jovem fala sorridente e prestativa.

— Isso é tudo!

Andreah vira-se para sair da sala e então Miranda não deixa de analisar o movimento do quadril da jovem. Logo a mais velha balança a cabeça em negação e culpa Nigel por isso. "Meu olhar é clínico e não..." Ela corta sua linha de pensamento antes de concluí-lo. Tão punitiva consigo...

Sou o que VOCÊ precisaOnde histórias criam vida. Descubra agora