Então... eu sou o Deku? - Fanfic BNHA

Prólogo

Eu POV.

Deixa eu te contar uma coisa, morrer é uma merda.

Não uma merda do tipo "Oh porra! Minha namorada tá me traindo!", não, é mais do tipo "Ai caramba, esse atropelamento me ferrou por completo". Entende? Se tua namorada te traiu, você simplesmente termina com ela e vai atrás de outra garota ou escolhe se perdoa e quer continuar. Agora se você morrer, simplesmente não tem volta ou outra escolha, é fim de jogo para você.

Mas espera, eu não me apresentei ainda né? Bem *tosse* Eu me chamo Hajime Kijo, um jovem de descendência japonês de 15 anos que mora no Brasil... Ou morava, na verdade... A gente ainda vai chegar nessa parte, espera aí um tempinho.

Deixe-me explicar tudo do início.

Eu nasci e cresci como qualquer outro adolescente comum, tendo uma família normal composta por meus pais, meus tios, primos e meu cachorro (que eu espero que esteja bem) e vivia tendo uma vida normal, indo pra escola e estudando. Alguns acham que eu sou um Hikikomori por não gostar de sair de casa e eu até admito que talvez... Apenas TALVEZ... eles estejam um pouco certos. Mas isso não é inteiramente verdade, já que eu ainda ia para a escola normalmente, eu só gostava de passar o resto do meu tempo em casa.

Em casa eu tinha meus meios de entretenimento favoritos, celular, videogame, TV e o principal de tudo... Animes! Sério, quem não gosta de animes? Obras como Shingeki no Kyojin, Bleach, Dragon ball, Naruto, Jujutsu Kaisen e muitos outros. Ler fanfics dessas obras também era um hobby meu, eu admito.

Mas se tem um mangá/anime que eu amava apesar de seus defeitos (e acredite, não eram poucos), essa obra era Boku no Hero Academia.

Um mundo onde 80% da população mundial era formada por pessoas com super poderes com vilões e heróis ao redor do planeta e também com um nível que poder que era de fato crível (até porque até onde eu lembre, Boku no Hero não tinha ninguém capaz de explodir um planeta ou algo assim) e com suas mensagens de superação e sempre dar o melhor em seus sonhos, isso era algo que eu amava.

Claro que a obra não era perfeita, tinha seus próprios defeitos como a armadura de enredo (principalmente o Bakugou, porque o tanto de vezes que ele fez ou falou alguma merda e depois foi perdoado ou esquecido chega á ser uma puta falta de sacanagem), os milhares de personagens com potencial que são descartados dando ênfase apenas aos principais), os vilões como Overhaul e Muscular que eram sem sal e sem graça (além de belos filhos da puta também) e etc etc.

Mas enfim, "porque diabos você está falando do anime favorito" você me pergunta? Bem, vamos continuar para entender.

Eu estava saindo para um mercadinho 24 horas na quinta feira durante o final do mês, quase faltando metade da semana para finalmente eu entrar em férias, enquanto era acompanhado pelo meu cachorro de estimação. Quando do nada, literalmente do nada, apareceu um caminhão á toda velocidade na minha direção, o que não seria um problema porque eu ainda estava na calçada e nem havia colocado o pé da estrada que era o caminho do caminhão.

....Isso exceto que Diggo, meu cachorro de estimação estava na rua bem na frente do caminhão em alta velocidade.

Eu não sei direito o que aconteceu comigo naquele momento, mas eu senti meu corpo agindo antes mesmo que meu cérebro desse uma ordem, foi como se meu instintos agissem de forma natural e antes que eu pudesse perceber, eu tinha pulado na frente e empurrado meu cachorro do caminho para salvar ele?

Você deve estar pensando agora "Ah, então você foi atropelado pelo caminhão" não é mesmo? Bem, sim mas não da maneira que você imagina. O caminho não passou por cima de mim me transformando em uma pasta de carne e sangue no chão. E nem fui acertado na cabeça e tive minha cabeça machucada.

Eu simplesmente fui atropelado com tanta força que eu fui arremessado como um maldito boneco de pano! Eu literalmente voei e capotei umas 6 no asfalto antes do meu corpo parar todo arregaçado no chão. Durante o voo eu podia sentir que minha coluna vertebral foi partida em dois e minha cabeça foi parar na altura da minha bunda, meus braços e pernas estavam parecendo palitos de picolé quebrados juntos com meu tórax e minha bacia, e eu tenho certeza que algum osso da minha costela havia parado no meu pulmão.

Como diabos eu ainda consegui sobreviver por mais alguns segundos depois disso, eu não faço a mínima idéia.

E sim, eu consegui viver mais alguns segundos para ver que meu cachorro estava salvo pelo menos. Tudo bem que minha visão estava embaçada pelo sangue, mas eu podia ver ele embaçado ainda se mexendo de um lado pro outro enquanto latia e tentava lamber minhas feridas como se isso fosse me ajudar.

Fofo, achei fofo.

Mas enfim, é por isso que eu disse que morrer é uma merda. Dependendo de como você morre, pode ser extremamente doloroso ou sutil ao ponto de você nem perceber. Infelizmente o último não foi meu caso. Mas independente de qual morte você tenha, você não volta, é o fim de jogo infelizmente.

Ou era o que achava...

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Ok, aonde eu tô?

Assim que eu abri meus olhos, me deparei com uma luz branca, não era pra eu estar morto?

Ok, com o tanto que eu me machuquei é impossível ter sobrevivido. Mesmo que os médicos conseguissem me salvar, era pra eu estar em uma dor agoniante mas eu tô completamente bem como se nada tivesse acontecido, e eu não estou anestesiado porque eu ainda consigo sentir meus membros e minha consciência está em pé.

Eu morri e tô no céu? Não, não pode ser isso... Se não alguém, Deus ou um anjo, poderia ter falado até esse momento. É o inferno? Mas eu não estou sofrendo e essa luz nem machuca.

Agora que eu parei de pensar e analisei... Era uma luz de lâmpada fraca acima, porque isso tá aqui? Antes que eu pudesse pensar mais, uma mulher de cabelos verdes e olhos de cor esmeraldas veio e me pegou no colo. Só aí que eu percebi que ela enorme, tipo, umas cinco vezes o meu tamanho.

O meu instinto natural seria gritar socorro e tentar me soltar. Mas quando eu tentei, meus braços e pernas se mexeram de maneira totalmente desorganizada e ao invés de um grito só saia um gortejo da minha garganta como se fosse um bebê soluçando.

"Oh Izuku, você com certeza é um bebê animado." A mulher de verde disse enquanto fazinha carinho em mim.

Eu estranhei isso porque- Espera aí...

Ela me chamou de bebê?

E de que nome ela me chamou?

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MAS QUE PO-