O Namorado da minha Irmã

CHP.1- Ele é o namorado dela?!

Uma vez mais aquele idiota de cabelo encaracolado está a gozar comigo, ele é tão irritante credo.

- Deixa-me cabeça de cão!- Gritei para ele.

-não, não minha querida dona- ele fez um meio sorriso mostrando apenas a covinha do lado direito.

Ele pressionou o seu corpo contra o meu, sinto a sua respiração quente e profunda no meu pescoço dando-me arrepios pelo corpo todo.

O seu perfume de flores está por todo o lado, espera. Perfume de flores, de rapariga?

-então quando é que vais pedir desculpa? - Ele sussurrou no meu ouvido.

-Nunca- disse mexendo os meus pés para tentar pisa-lo e assim magoa-lo.

-Menino Styles!- Ouviu-se uma voz feminina e adulta fazendo-o parar. Ele riu-se e beijou-se no canto da minha boca.

-És uma rapariga com sorte- afastou-se quando a senhora apareceu para o meu salvamento. Qual é o problema dele?

Nós conhecemo-nos o ano passado, ele era o meu par para o baile de inverno, ele convidou-me, não sei porquê, e a pior parte é que foi horrível. Eu odeio-o tanto, estragou o "momento especial de todas a raparigas".

Pelo menos este é o ultimo ano dele aqui, FINALMENTE, sim, ele é dois anos mais velho o que eu.

Depois desse episódio nunca mais o voltei a ver. As aulas acabaram e esperei pelo Tomás na entrada da escola para ir para casa. Ele é o meu melhor amigo, o único amigo rapaz que tenho praticamente.

Enquanto andávamos para casa, ele lembrou-se de me contar que se apaixonou por uma rapariga, mas não me disse quem é nem sequer o nome dela, foi assim repentino mas estou feliz por ele.

Chegamos há minha casa, despedi-me com um abraço apertado e com um beijo calorento na sua bochecha e entrei em casa, vendo-o afastar-se cada vez mais.

Quando abri a porta fiquei surpreendida por ver um rapaz alto com uns cachos castanhos, que me faziam lembrar uma certa pessoa, a falar com a minha mãe e irmã.

-Em! chegaste! Este é o meu namorado- quando ele se virou os meus olhos quase saíram da minha cara.

-Cabeça de cão?!- Disse dando um passo para trás.

-Dona? Quer dizer Em!.

-Ele é o teu namorado, a serio?!- andei em direção a ele apontando.

-Sim- ela disse alegremente puxando-o para um beijo na qual ele correspondeu.

O meu coração parou, sinto uma dor estranha no meu peito como se fosse um vazio, e lagrimas estão a inundar os meus olhos. Corri para o meu quarto antes que alguém notasse mas ainda consegui ouvir o Harry a perguntar o que eu tinha. Apesar de ter a porta encontrada ainda conseguia ouvir as conversas deles.

- Então mãe ele pode ficar para jantar?- a minha irmã perguntou mais uma voz muito feliz.

Depois de tentar acalmar as minhas lágrimas e de vestir o meu pijama, deitei-me na cama a olhar para o teto branco. Porquê chorei? É tão estranho, eu nem sequer gosto dele, ele simplesmente irrita-me e quase todos os dias beija-me no canto da boca, qual é o problema dele, se tem namorada não devia de fazer isso certo?

Ouvia alguém a subir pelas escadas, pensei que fosse a mina mãe mas na verdade é o Harry. Estava encostado à porta observando-me.

-O que foi?

-Nada- ele entrou devagar no meu quarto.

-Sai, agora!- disse sentando-me dando-lhe mais visibilidade da minha cara.

-Estiveste a chorar?- ele perguntou com uma cara preocupada, aproximando-se cada vez mais da minha cama.

-Não! Agora sai!- empurrei-o pelo quarto até à minha porta.

Ele agarrou os meus pulsos, wow que força, empurrou-me para dentro do quarto novamente e fechou a porta com o pé.

Olhei para os olhos verde-esmeralda dele, tão grandes mas ao mesmo tempo pequenos, as suas covinha começaram a aparecer em fora de sorriso e em resposta à minha cara corada. Ele começou a aproximar a sua cara da minha, o meu coração bate tão depressa que nem consigo explicar.

-Harry para, tens namorada lembras-te, não podes fazer isto- sussurrei virando a minha cara para o lado.

-Eu sei, não te preocupes- ele largou-me ficando na minha frente como se estivesse à espera de algo.

-O que foi agora? - Esquivei-me dele e sentei-me na cama como estava inicialmente.

-És bastante interessante- ele riu.

-Fixe, agora vai- apontei para a porta mas não olhei para ele.

-Okey dona - ele levantou a minha cara, piscou o olho e saiu.

-Êh que irritante mas o eu coração agora ficou estranho ao lado dele..o que se passa?