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-- toma aqui a sopa que eu fiz, amor -- entreguei para Gerson que estava enrolado na cama

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-- toma aqui a sopa que eu fiz, amor -- entreguei para Gerson que estava enrolado na cama.

Depois do Natal ele ficou com febre o que me deixava muito preocupado porque ele estava quase queimando de tão quente.

-- eu tô morrendo, Azedinha.

-- que drama! Porque homens são assim? -- rir baixo e beijo sua testa -- já já passa meu amor.

Me deito ao seu lado e observo comer tudo com uma certa pressa. Ele tava sem camisa e soando frio, me aproximo mais dele e coloco a mão na testa para verificar mais uma vez.

-- ainda tô queimando né?

-- tá amor, tem que tomar um banho gelado nestante.

-- tudo bem, acabei de comer agora. Vamos esperar uns dez minutinhos. -- dou um selinho demorado nele

-- enquanto isso vou vê um podcast de alguns peritos criminais -- falei me levantando para pegar o notebook em cima da cômoda

-- e você ainda tá com dúvida de qual concurso prestar? -- ele questionou sorrindo -- tá na sua cara e nas suas atitudes que seu coração já escolheu

-- acho que no fundo eu tenho um pouquinho do medo

-- do que, mô?

-- de fazer perícia em morto e principalmente tenho medo de não ser uma boa perita. Exige muita inteligência e..

-- você é inteligente, tenho certeza de que será ótima e quanto aos mortos, todo mundo tem medo basta você enfrentá-lo e outra você estará em equipe e não sozinha.

-- obrigada por sempre me apoiar.

-- sempre vou tá aqui. -- ele disse me puxando pra um beijo.

Minha língua explora a sua boca deliciosamente e me sento no seu colo, suas mãos agarram a minha cintura e aumento o ritmo do beijo. Desço uma mão pelo o seu abdômen sentindo o seu corpo quente.

-- amor, você precisa de um banho.

-- vamos então -- disse após soltar um suspiro longo

Maio do colo dele sentindo sua ereção mas tento me controlar ao máximo segurando o seu braço e indo até o banheiro, fecho a porta atrás da gente e já começo a tirar a sua bermuda deixando ele só de cueca.

Ok, eu olhei um pouquinho para sua ereção

Senhor, certeza que é grande.

Desvio o meu olhar pro dele que me encarava safado, que cretino.

O levo até o box evitando contato visual e ligo o chuveiro o fazendo tomar um susto pela água fria o que me fez prender o riso.

-- tá muito fria

-- mas tem que ser assim mesmo.

-- mô

-- oi?

-- obrigada por tá cuidando de mim

FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora