Mini Skirt (Bem Melhor De Mini Saia) - YeonBin

Único: Culpa De Uma Sainha

FELIZ 2024
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SooBin definitivamente necessitava de mais autocontrole.

Passava das três da madrugada, a batida estridente e absurdamente alta da música qualquer que ecoava no minúsculo salão ressoava forte em seus ouvidos, mas para ele, assemelhava-se a um zumbido de mosquito em meia sonolência total, de tão distante.

Entorpecido por prazer, seu único sentido em uso era o tato. O servindo as mais incríveis e controversas sensações possíveis, enquanto YeonJun rebolava, sem pudor algum, em seu pau, em meio a multidão, acompanhando o ritmo envolvente e sensual da música de fundo.

Se em algum momento de sua vida lhe dissessem que ele transaria em uma balada, ainda mais em público, rolaria pelo chão de rir.

A começar por detestar tal tipo de ambiente. O garotinho intrusivo, viciado em jogos online sangrentos e filmes da Marvel bem curtidos do conforto de seu quarto, só poderia estar num lugar como aquele abaixo de ameaças ou cobrança de aposta. Era um pouco dos dois.

Mas a culpa do algo tão imoral e impróprio que fazia se dava única e exclusivamente à minúscula sainha rosa de brilinhos que entornava os quadris de Choi YeonJun.

Ele deveria ter insistido em negar o convite para ir à inauguração de uma boate pouco insalubre durante a virada do ano, deveria ter rejeitado os três copos de uma bebida docinha e forte que haviam lhe dado, e principalmente ter recusado o pedido de seu amigo colorido para dançar.

Mesmo que agora não se arrependesse de nada, não estava escrito o perrengue que SooBin tinha passado ao assistir o garoto mais velho. Trajado apenas de um cropped de oncinha e a saia que media um pouco mais que seu palmo, enlouqueceu diversas vezes acompanhando a diversão do Choi, enquanto ele - já mais pra lá do que pra cá - pulava animado ao som de uma eletrônica qualquer, bancava a Sassy Girl na melodia das divas pop, cantando alto, batendo cabelo, balançando a bunda bem feita em twerks incessantes, e para o início do fim do moreno mais novo, se esfregando em si de maneira imensamente insinuante.

O estopim para SooBin foi sem dúvidas o beijo que deram durante uma música mais caliente, de pegada latina, que pareceu tornar em mola a cinturinha modelada de YeonJun, quando separaram as bocas, quase sem fôlego, ele espreitou o entorno da pista de dança antes de se pôr na ponta dos pés e dizer no pé do ouvido de SooBin uma proposta bem indecente, no entanto, irrecusável.

"O que acha de me foder agora?"- a indagação não foi baixa, e ele de fato não parecia se importar com esse detalhe ao se afastar com um sorrisinho leviano.

"Agora?" - o Choi mais alto devolveu a pergunta um tanto surpreso. YeonJun assentiu o olhando de cima a baixo, sorrindo travesso ao deslizar o lábio inferior nos dentes alinhados. SooBin não tivera tempo de responder-lhe algo devido a surpresa, porém permitiu-se ser guiado pela mão até a parede lateral mais próxima daquele cubículo espaçoso, que se tornava apertado para a quantidade elevada de seres ali presentes.

E foi assim, após virá-lo de costas, beijar YeonJun arduamente no pescoço, tirar, sem dificuldades e discretamente, o pau para fora, deixar sua peça íntima de ladinho, e invadi-lo sem calmaria, que estavam há certo tempo.

Com o moreno mais velho prensado contra a parede, trabalhando pelos dois enquanto fingiam dançar dentre muitos outros, a iluminação era baixa, o espaço pouco, e sentiam que a galera ao redor estava duas vezes mais louca que eles para notar algo de estranho.

O Choi dava quicadinhas rápidas e sutis na rola de SooBin, o sentindo pulsar e mover minimamente dentro, balançava os quadris de um lado a outro, os ondulava conforme a batida, e gemia manhoso com uma das mãos enxeridas do mais novo enfiada no que lhe cobria na parte superior, resvalando o polegar no botão durinho e eriçado do peito de YeonJun. A mão livre intercalava função, entre apertá-lo na cintura curvilínea e no rabo gostoso, ou estapea-lo sem jeito no mesmo local. O Choi retribuía com carícias e puxões fortes no cabelo preto alheio, ditando como e onde o mais alto deveria o beijar e chupar da nuca ao pescoço, se contentando com os gemidinhos e arfares que sentia na derme fervente, carregando ambos, na atmosfera lúbrica, para um misto incrível de regozijo e adrenalina calorosa.