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- Zoey? - ele sussurra

Corro para os braços de Piter, eu o abraço forte. Mesmo que não tenha passado muito tempo, eu estava com saudades dele, morrendo de saudades.

Tom nos observa de longe sem dizer nenhuma palavra. Eu apenas queria aproveitar o pouco tempo que tinha com Piter.

Ficamos abraçados por um bom tempo até que nós nos separamos para olharmos um para o outro.

Piter não disse nada, só ficou me encarando, eu jurei que podia ouvir meu coração bater forte, parecia estar em meu ouvido. Pus a mão sobre meu peito para acalmá-lo, mas, espera, não era o meu que batia forte assim, era o de Piter.

Tentei parar de me concentrar nas batidas do seu coração, mas era simplesmente impossível, quando mais eu tentava, parecia estar mais alto.

- Zoey, você está bem? - ele sussurrou novamente.

Agora, além de seus batimentos cardíacos, eu conseguia ouvir seu sangue correndo por cada veia do seu corpo, era como barulho das águas correndo pela correnteza.

Parecia tentador, eu queria mordê-lo, eu queria arrancar cada gota de seu sangue, mas não queria machucá-lo

Que pensamentos são esses?

Isso é tão assustador, eu não deveria pensar em sangue antes do ritual, certo? Não poderia provar nenhuma gota.

Comecei a dar passos para trás e negar com a cabeça. Não, não, eu não quero machucá-lo. Por que isso está acontecendo?

- Zoey... - ele me chama

- Estou bem. Preciso ir agora, mas estou levando meu telefone e irei manter contato com você, eu te amo - ele disse algo, mas não ouvi.

Peguei minhas coisas e enfiei numa bolsa. Olhei para Tom e pulei da janela, Tom fez o mesmo e logo estávamos no carro.

Eu estava com a cabeça baixa olhando para minha saia do uniforme, já que não tinha me trocado.

- Vamos em uma loja comprar roupas para você, ok? - Tom diz olhando para a estrada

- Não deve haver nenhuma aberta uma hora dessas - eu disse olhando para a janela do carro

- Não se preocupe com isso, sei de um lugar que nunca fecha.

Paramos em frente a uma loja grande, parecia estar fechada, mas Tom apenas entrou e eu o segui.

Por dentro, a loja era bastante chique, assim como por fora. Ela tinha um lustre lindo pendurado no teto, a loja era bastante grande, com várias Alas, Masculina, feminina e a Ala dos calçados femininos e masculinos.

Não havia muitas pessoas na loja, só algumas bem afastadas de nós.
Logo uma jovem de cabelos castanhos veio nos atender.

- Olá, Kaulitz, o que deseja hoje? - Ela o olhou com um sorriso malicioso

Certeza que ele já comeu essa daí.

- Para mim nada, apenas para a moça - ele apontou com o dedão para mim

- Ok, siga-me

Nós a seguimos até a Ala feminina. Tom se sentou em um sofá e pegou seu celular.

- Pegue o que quiser - ele disse antes de se sentar de maneira folgada no sofá.

- Qualquer coisa me chame - A atende diz e some entres as sombras

Chamá-la como?

Olhei para os lados e decidi começar pelas calças. Peguei umas dez calças de cós baixo, eu adoro essas calças. Estava muito pesado, então decidi chamar Tom para me ajudar a carregar, eu sei que era muito abuso eu pedir isso já que ele estava gastando sua fortuna comigo, mas chamei mesmo assim ele apenas revirou os olhos e foi me ajudar.

Marked-Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora