Tudo Culpa do Maldito Beijo

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Ele estava devastado. Implorava para que o matassem mas eles sempre o puxavam de volta para o seu sofrimento, com aqueles olhos verdes cheio de pena e os lindos fios loiros.

Nada mais importava, seus pais se foram, seu melhor amigo, seu irmão e até mesmo seu shizun. Ele era uma casca vazia que estava cheia de vento. Mas as pessoas daquela seita desfeita continuava a confiar nele, depositando esperanças de um jeito egoísta mas foi oque o manteve vivo. Também tinha aqueles gêmeos que nem mesmo da sua seita era, mas que ainda continuava falando para ele viver.

Ele se lembrava de quando um deles o beijou enquanto estava bêbado e chorando, também se lembrava o quanto o outro gêmeo ficou surpreso pelas ações de seu irmão mais novo mas olhou com os olhos de quem entendia suas ações. Ele se lembrava, mas no dia seguinte agiu como se nem mesmo tivesse ficado bêbado na vida. Lembrou dos olhos dos dois gêmeos aliviados ao verem ele não se lembrar e decepcionados por ele não se lembrar.

Dês de então ele tem mantido uma certa distância mas no fim os três sempre acabavam no mesmo lugar. Cheios de provocações, o temperamento difícil e o que tinha o olhar frio com emoções escondidas. Eram como imãs que continuavam se atraindo, um ímã que atraia duas pessoas mas era lerdo demais para perceber. E os dois imãs que se atraiam por um ímã lerdo.

E dessa vez cá estava de novo o podre queridinho dos céus afundado no álcool, talvez dessa vez ele tenha realmente exagerado. Era o aniversário de morte do seus pais. Se passaram dois anos dês do mar de fogo que aconteceu no pico Sisheng.

Talvez seja por hoje ser esse dia que os discípulos e os anciãos o estavam olhando com pena e vigiando ele, no primeira aniversário de morte dos seus pais ele foi ficou desaparecido por um dia até que os gêmeos finalmente o encontrou e o trouxe de volta, acontece que ele ficou bêbado e acabou se perdendo na floresta.

Dessa vez os discípulos tiveram uma missão de ficar de olho nele caso cometesse alguma bobagem. Apesar de repetir que não precisa os anciãos insistiram e ele finalmente cedeu.

Agora ele não tinha limites, sabendo que se fosse cometer alguma bobagem os discípulos o ajudariam ele se afundou no álcool como se fosse água no deserto.

Não demorou muito para sentir suas bochechas quentes. Talvez seja o álcool ou as lágrimas quente que escorriam por elas, mas ele não conseguia parar as lágrimas.

Sentiu uma mão delicada secar suas lágrimas. Olhando para cima viu dois pares de olhos verdes. Atordoado pelo álcool pensou que seria mais um dos sonhos que terá dês daquele beijo que teve com um dos gêmeos.

Afastou o rosto daquela mão firme olhando para as duas pessoas a sua frente com olhos zangados. "Fala sério! Até no aniversário de morte dos meus pais eu ainda sonho com vocês dois?!"

Surpresos por do nada ouvirem Xue Meng falar sobre já sonhar com os dois não puderam deixar de serem curiosos e ficarem quietos esperando mais informações. "Ora, por essa eu não esperava, o pavãozinho sonhando com a gente" sussurrou o gêmeo mais novo e logo se calando ao receber um olhar frio do irmão mais velho.

"Aquele loiro mulherengo desgraçado se ele tivesse aqui eu, eu, eu..."

Com a descrição "loiro mulherengo" tornou-se óbvio sobre quem ele estava falando, e apesar de já estar acostumado com os xingamentos de Xue Meng, não pode deixar de ficar curioso.

"Aya... O que eu te fiz pequeno xue?" Como sempre Mei hanxue provocou.

"Haha e você ainda tem a cara de pau de se fazer de desentendido!" Pausou um pouco a fala "Você me beijou mulherengo sem vergonha, se perca!" Ele ficou murmurando mais alguns xingamentos mas isso tava longe de ser ouvido pelos gêmeos

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⏰ Última atualização: Jan 03 ⏰

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