Capítulo 15

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Estávamos aqui, parados, com nossa única defesa deixada no chão

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Estávamos aqui, parados, com nossa única defesa deixada no chão. No centro da sala que estavamos, ainda era possível ver diversas Mamas de fazendas com armas de fogo em nossa direção. Aquilo estava ficando sério, ninguém se pronunciou até agora.

Emma - O pretendem fazer conosco? (Perguntou quebrando o silêncio)

Eu me fazia a mesma pergunta, curiosa... Mas ao mesmo tempo preocupada.

Peter Ratri - Apenas quero que vocês voltem para a casa de vocês (sorri falsamente), tudo que fazemos é para garantir a segurança de todos nós.

- A parte de "voltar para casa", se refere aquela fazenda? (Pergunto franzindo o cenho)

O mesmo apenas sorrir sem dizer uma única palavra, eu queria sair dali, queria tirar todos nós de lá.

Desviando meu olhar para a Mama Isabella, fui capaz de perceber a mesma com um semblante de conflito interno, a mais velha começou mexer a boca minimamente. Como se estivesse sussurrando alguma coisa... Mas o que?

Mama Isabella - Vamos fazer isso de bom grado... Não queremos derramar sangue desnecessário (falou em voz alta olhando para mim).

O que ela queria? Não derramar mais sangue? Sangue...? Naquele momento, me lembrei da Mujika, é claro! Sangue! Diferente dela, eu consigo usar o sangue como arma, mas infelizmente não posso fazer isso com o meu.

Preciso que alguém se corte, por mínimo que seja! Olho em volta, em busca da pessoa que está mais perto de mim...

- Emma (sussurrei, chamando a menina próxima de mim).

- O que foi? (Perguntoi em um sussurro)

Obs: o diálogo delas será em sussurro.

- Preciso que se corte.

- O que?! Como? (Pergunto confusa)

- Não sei.

A mesma parou por alguna segundo, olhou para a Mama Isabella que conversa com Peter Ratri. Emma pegou uma pequena lâmina escondida embsua bota, dessa forma, puxando sua mangá e fazendo um arranhão um tando quase profundo em seu braço.

Norman: EMMA! (gritou ao ver aquela cena, chamando a atenção de todos para nós).

Emma: E agora?! (Perguntou no tom normal)

Eu então respirei fundo, movento minhas mãos em rápidos movimento, o sangue que escorrida dos braços da garota começou a se espalhae, mas não o sangue, mas sim o cheio. Dessa forma, criando um grossa fumaça vermelha.

Essa fumaça, dificultava o campo de visão nos nossos inimigos e na hora que eu quiser, eu posso transformar aquela fumaça em um tornado de sangue, mas por enquanto não podia, pois as crianças e meus amigos ainda estavam aqui.

Mama Isabella: Rápido! Saíam por ali! (Gritou a Mama Isabella que foi possível ver a silhueta dela que tomava a arma de uma das outras Mamas.

Peter Ratri: Mama Isabella, o que está fazendo?

Mama Isabella: Quieto!

- RÁPIDO! VAMOS SAIR DAQUI!

As crianças que possuiam arcos, os pegaram e começaram a guiar os mais novos para saída.

Estava prestes a sair daquela sala quando olhei para trás e vi que Ray ainda estava lá, parando... Pensando.

- Ray! Vamos! (Fui até ele e o puxei pelo pulso)

O mesmo pareceu recobrar a consciência, voltando sua atenção a sair dali.


- Continua -

The Promissed Neverland - Temp 2 (Imagine Ray)Onde histórias criam vida. Descubra agora