Capitulo Dez

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Capitulo não revisado, relevem os erros!
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Acordei meio desnorteada, o Kaio estava me sufocando com os braços me apertando em forma de proteção. Não queria acorda ele, me livrei dele delicadamente, ele não acordou. Peguei a camiseta dele e a vesti.

Resolvi fazer um café da manhã, fiz um bem reforçado, eu estava com uma fome de matar, tudo estava pronto então resolvi arrumar a bagunça que estava a casa, estava quase terminando quando senti mãos fortes em minha cintura. Me virei pra ele, ele sorriu um sorriso bem sugestivo, entendi o recado.

- Calma ai garanhão, tenho que me alimentar.- ele solto uma gargalhada gostosa de se ouvir e eu o acompanhei.

- Eu também estou com fome, você me deixou sem energia ontem.- Bato nele que começa a rir novamente.

Nos sentamos, comecei a encher meu prato, estava com uma fome enorme, meu estômago fez um barulho. Atraindo o olhar de Kaio.

- Nossa, eu pensava que era só insaciável na cama mas pelo prato..- solta uma risada exagerada, eu jogo um pedaço de pão nele.

- Cala boca Amor, Orr.. Me deixa comer em paz. - ele continua a rir, só que mas educadamente.

- Linda! - ele me observa.

- Não vem com esse papinho, já sei para onde quer me levar..- dou de ombros e ele fica rindo.

- Esta tão na cara assim? - jogo outro pedaço de pão nele.

- Você vai querer alguma coisa de sobremesa? Eu fiz pudim. - olho para ele e vejo seu olhar intenso.

- Pra que pudim? Eu tenho você! - meu rosto fica vermelho na hora e eu cubro meu rosto com as mãos.- Que tal o pudim com você?

- Mente criativa, nossa..- digo morrendo de vergonha, isso tudo é novo pra mim.

- Tenho varias idéias, tenho tempo pra todas. - ele diz e vai em direção a geladeira.

Me levanto e começo a tirar a mesa, estou quase terminando quando sou imprensada entre Kaio e a mesa, ele começa a me beijar no pescoço, solto um suspiro e ele me vira e me senta em cima da mesa, ficando no meio das minhas pernas e puchando meu cabelo com força fazendo meu rosto ficar colado com o dele, ele devora minha boca e eu já não tenho controle sobre mim mesma.. Quando ele vai tirar a camisa dele que estou vestida o celular dele toca, ele tira e ver o nome de uma mulher que eu não conheço, ele se afasta e me deixa ali, sozinha e ofegante.

Uma raiva se estalo em mim, fui atrás dele depois que consegui me recompor, ele estava no quarto, trocando de roupa, fiquei parada olhando ele simplismente trocar de roupa para ir embora, ele estava quase todo vestido só faltava a camiseta, a que eu estava.

Tirei ela e a joguei no peito dele, ele ficou me observando, peguei uma toalha para me cobrir e fui em direção ao banheiro sem me direcionar a ele, ele parou na minha frente.

- Clara..- eu fiquei olhando para o chão, mas ele ergueu meu queixo para me fazer olhar para ele. - Eu tenho que ir.

- Eu percebi. - digo e me afasto dele.

- Por que você esta chateada? - paro no mesmo momento que esculto essa pergunta.

- Será porque do nada você recebe um telefonema de uma mulher que por sinal eu nem sabia que existia e vai embora correndo sem me dizer o porque.. Você tem que parar de me privar das coisas Kaio, eu não sou criança. - ele suspira e se volta pra mim.

- Essa mulher é a enfermeira da minha mãe Clara, ela só liga quando é alguma emergência, me desculpe por tentar te poupar da dura realidade, mas não me sinto mal por isso.. - ele diz e se vira. Vou atrás dele, o abraço por trás fazendo ele parar.

- Me Desculpa.. Eu não sabia. - ele parece triste.

- Tudo bem pequena, se cuida.- ele me da um selinho e vai embora.

Eu sempre acabo me esquecendo de conversa com ele sobre esse costume dele de tentar me poupar e esconder as coisas, eu não gosto disso, mesmo que seja uma forma de proteção dele.

Passam alguns minutos e logo o interfone toca, fico pensando que é o Kaio, mas bem longe disso..

- Clara?

- Oque aconteceu Letícia?

- Podemos conversa?

- Sera breve?

- Sim, serei.

- Pode subir.

Eu sinto falta dela, e nem tenho tanta raiva dela como tinha meses atrás, eu a perdoei, só não me aproximei mais.

Abro a porta e dou de cara com uma Leh um pouco ansiosa.

- Entra..- dou espaço pra ele e ela sorri, sinto um pouco de preocupação.

Ela se senta no sofá e eu me sento ao lado dela, percebo que ficou surpresa.

- Eu sinto saudades de você.- ela fala em um sussurro.

- Eu também sinto saudades suas..- ela ergue o olha e sorri.

- Eu não sei bem oque aconteceu, mas eu venho pedir desculpas a você, você e a única amiga que tenho.. - ela enxuga uma lágrima solitária e percebo que esta acontecendo alguma coisa muito importante..

- Eu também te devo desculpas..- ela não me deixa termina.

- Não, eu que não sou uma boa amiga.- eu toco em seu ombro fazendo com que ela olhe pra mim.

- Você é a melhor entre todas.- sorriu sincero pra ela.

- Eu preciso de você Clarita, mais do que nunca..- ela começa a chorar e vejo que pouco a pouco ela se desespera.

- Oque aconteceu?- pergunto preocupada.

- Minha mãe..- ela soluça.- não quer me ver mais..- ta aquilo me pegou desprevinida, a mãe de Leh sempre foi ruim e tal, mas não querer mais ver ela.. Deve ter acontecido algo muito forte, e eu tenho até medo de pergunta..

- Mas por que isso? Oque aconteceu?- ela enxuga algumas lágrimas e me encara.

- Por favor, não me deixe também.. - ela respira profundamente e sinto a tensão sobre ela.. - Clarita, você vai ser titia.. Eu estou grávida, e é do seu irmão!

Aquilo foi golpe baixo, eu não imaginei nunca aquilo, eu realmente não sabia oque fazer, se abraçava ou ficava no meu canto, eu estava em choque.. Realmente em choque, mas não, não iria da as costas a ela, afinal, é a minha melhor amiga e meu sobrinho.. De repente eu congelo. E foco na barriga dela.

- Espera aí, meu irmão já sabe??-



O Reencontro Com o Amigo do Meu Irmão (2° Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora