Capítulo único.

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Sentada na poltrona do camarim me via perdida em meus pensamentos enquanto observava ela.
Ela estava dando os últimos retoques em sua maquiagem e as vezes, sem intenção, nossos olhares se encontravam através do espelho.
Meu passatempo favorito, sem dúvidas, era observá- la.
Nunca fui chegada em relacionamentos amorosos, prefiro e sempre busco algo carnal, mas com ela me sentia diferente. Era um sentimento que eu não entendia e não conseguia explicar.

- Hey! O que achou? - Disse em um tom divertido enquanto dava uma volta em torno de seu próprio eixo.

- Está impecável como sempre! E eu, como estou?

- Está linda! Pra falar a verdade, você não está linda, você é muito bonita.

Um sorriso escapa dos lábios de Maite enquanto seu olhar percorria o rosto de Dulce, acabando caindo em sua boca, fazendo a ruiva umedecer os lábios quase automaticamente.
Em um movimento rápido Maite se aproximou da ruiva direcionando suas mãos até sua cintura, segurando firme.

- Mai, não faz assim... - Dulce murmura fechando os olhos, se entregando as sensações que Maite causava apenas com um simples toque.

- Assim como? - A boca da morena vai em direção do pescoço de Dulce deixando leves beijos até chegar no lóbulo da orelha da ruiva, onde deixou uma mordida, sentindo o corpo da outra arrepiar.

- I-isso que você está fazendo. - Disse em um quase gemido. - Não é justo.

- Por que? Você não gosta quando eu te toco assim? - Maite desce suas mãos apertando firme a bunda de Dulce.

Em um impulso, deixando o resto de sanidade que ainda restava, Dulce Maria puxou com força a nuca da mulher que estava a sua frente, colando seus lábios em um beijo quente, que transbordava o desejo que ambas sentiam.
Maite puxava o corpo da ruiva em sua direção, enquanto deixava chupões, que Dulce teria que cobrir antes de subir aos palcos, aumentando o contato de seus corpos cada vez mais.

- Para, saí daí. Alguém pode chegar, Maite.

- Ninguém vai chegar, Dul, relaxa. - A morena distribuia beijos pelo colo da ruiva, descendo a alça do body que a mesma usava. - Deixa eu te comer um pouquinho, vai...

- Oh... Não faz assim, está jogando sujo. - Dulce se escorou na parede, gemendo, enquanto sentia os lábios macios de Maite entrarem em contato com seus peitos, agora descobertos, chupando com afinco enquanto sua mão livre massageava o outro.

A ruiva gemia alto sentindo a língua da morena passear por seus seios, aumentando a umidade entre suas pernas.

Maite deslizou uma de suas mãos por baixo da saia que Dulce usava, afastando o body para o lado, deixando o caminho livre para Maite chegar onde tanto desejava.
O toque da mão gélida da morena em contato com sua buceta quente fez dulce gemer, agradando Maite que parecia se divertir com a situação em que Dulce se encontrava.

- Mais... Faz mais.
Sem nenhum aviso prévio a morena introduziu dois dedos em Dulce que teve um leve espasmo e gemeu em satisfação.

- Eu quero forte, amor.

- O que você quer, Dul? - Maite sentia prazer em ver Dulce Maria necessitando de mais contato.

- A-ah quero mais forte. - Os gemidos da ruiva aumentavam a cada estocada que recebia.

- Pede com carinho, vai...
Dulce respirou fundo antes de sussurrar no ouvido de Maite o que tanto desejava no momento.

- Me fode com força, Maite. Desconta tudo em mim, por favor... Eu sou sua.

A morena sentiu uma pontada em seu centro e o desejo subir pela sua cabeça, fudendo Dulce o mais forte que conseguia.

- Eu amo seu corpo, sua buceta fica toda vermelha quando eu estou te fudendo com força. - Maite segurava o rosto da ruiva, observando todas suas reações.

- Por favor me come gostoso...

- Espero que nunca esqueça que eu sou a única pessoa que te fode do jeito que você gosta.
Dulce cavalgava nos dedos de Maite buscando mais contato.

Com a mão livre a morena acertou um tapa no clítoris da ruiva, o que a fez gemer alto.

- Goza pra mim, minha Dulce.

Maite diminuiu os movimentos quando sentiu o corpo de Dulce fraquejar, indicando que havia chegado ao orgasmo.
Com cuidado retirou seus dedos de dentro da outra recebendo um gemido de frustração em troca.

Com a respiração ainda falhando, Dulce resolveu jogar as cartas na mesa, falando o que estava sentindo a anos, porém nunca teve coragem de falar.

- Eu te amo.

- O que?

- Eu te amo, Maite. Sei que você não gosta de relacionamento amorosos, mas você pode tentar, Mai. Somos amigas há anos, eu posso te ensinar a amar, se realmente estiver disposta. Tem muito tempo que estamos nos envolvendo.

- Não ouse repetir isso, Dulce Maria. Nunca mais. - Maite se afastou abruptamente. - Não tenho interesse em amar alguém. Não é possível ensinar alguém que não tem capacidade de aprender e muito menos vontade!

Maite deu as costas saindo rapidamente do camarim, deixando para trás Dulce em meio a suas lágrimas e sentimentos.

Fim...

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Por que, Maite, ce fez isso?

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⏰ Última atualização: Jan 09 ⏰

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