10 talvez ate 15

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:Acabou! Desista.

A: pai- abro meu olhos com dificuldade ainda sentindo meu coração acelerado.

: calma, se mecha com calma

Estou dentro de um quarto de hospital, e tudo muito branco e claro. Minha mãe está sentada ao canto da sala. Olho para meu braço vendo que estou tomando algum medicamento na veia. Ao lado da minha cama está o Alexandre deitado em outra cama. Desperto de uma vez ao vê-lo e lembrar do que aconteceu minutos antes de desmaiar.

: vou fazer algumas perguntas a vc, ok?- concordo com a cabeça e vejo Davi e seu chefe entrarem e começarem a examinar o Alexandre.

C: como a senhorita está?- pergunta se aproximando.

Observo que agora ele está com um crachá"Caio" é seu nome.

: vc costuma ter essas crises constantemente?- nego

A: normalmente quando passo por estresse ou nevorsismo

: toma algum medicamento?- nego com a cabeça e recebo um olhar estranho dela.- quantas vezes vc já teve essas crises?

A:a vida inteira?

:na fase adulta

A: umas 5

: e na infância?

A: ...umas 10?..ou 15...- todos da sala me encaram aterrorizados.

: quantos anos vc tem?

A: 27

: e vc nunca procurou um médico?

A:não

: isso é perigoso, vc deveria ter procurado um médico desde a primeira vez- ela suspira e volta aos papéis em sua mão- vc ainda sente seu forçada acelerado?

A: sim

: numa escala de 0 a 100-

A: 85

: infelizmente não posso te dar um calmante mais forte

A: pq?

: não é autorizado em mulheres grávidas, pode prejudicar o bebê

Agora é 95.

Minha alma gela ao ouvir isso.

: vc está bem? Ficou pálida. Vc não sabia da gravidez?- nego com a cabeça quase sem reação.- é uma coisa recente, vc está no máximo com duas semanas.

Encaro minha mãe em busca de alguma reação mais ela parece estar tão chocada como eu.

C: bom, parece que foi uma notícia e tanto para vc, mas filho é uma benção, garanto que sua família vá amar uma criança, principalmente se for uma menina linda como vc- fala pondo a mão ao meu ombro.

Merda, cadê minha aliança?

Olho para minha mão e percebo que a deixei em casa.

A:vc pode tirar isso do meu braço?- pergunto a enfermeira que concorda e se aproxima para retirar a agulha do meu braço.

Passo a mão pelo rosto ainda absorvendo a notícia que recebi.

Alexandre!

levanto o olhar para a cama ao meu lado.

C: ele está ótimo, houve uma pequena complicação na cirurgia nada que vc vá entender tão fácil, mas deu tudo certo.

A: o corpo dele rejeitou o procedimento?

me achando burra?

C: isso, mas graças a o Sr Davi, tudo deu certo.

Todos os motivos para te amar 2 (D+A)Onde histórias criam vida. Descubra agora