Prólogo

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Kay: - "Hmph, isso foi um massacre..." - disse ele com a voz abafada pelo capacete, olhando os cadáveres mutilados ao redor.



Artorius: - "De onde veio essa doença...?"


Uma epidemia havia atingido algumas vilas e aldeias

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Uma epidemia havia atingido algumas vilas e aldeias.



De acordo com os relatos, os estágios iniciais da doença prolongam os dentes caninos e aumentam o número de pelos, nos estágios seguintes os braços e pernas se alongam, assim como o rosto, e a postura começa a ficar mais encurvada, e junto da transformação física, vem a degradação mental.



Após alguns dias, os infectados tornam-se monstros que atacam indiscriminadamente, precisando de dezenas de homens apenas para matar um único deles.



Kay: - "Isso está mais para uma maldição..."



Olhando um pouco ao redor, Artorius notou uma trilha de sangue. Ele caminhou até ela e se agachou, pegando um pouco de sangue com seus dedos e levando-o até a viseira.



Artorius: - "Não é sangue de humano."



Kay: - "Oh..."



Sem pensar duas vezes, Artorius e Kay adentraram uma das casas, a qual a trilha levava.



Enquanto adentravam o lugar, mais eles escutavam sons estranhos.



Logo eles descobriram do que se tratava...



Kay: - "Fala sério..." - murmurou.



Diante deles, estava uma criatura enorme.



Era semelhante a um lobo, mas andava sobre duas pernas.



Kay: - "Isso não parece que vai ser fácil..." - ele disse, dando um passo para trás.



Artorius: - "Verdade..."



A criatura, que rasgava o cadáver de uma pessoa com suas garras e devorava sua carne, ouviu os dois e virou-se para eles, levantando-se e deixando o cadáver de lado.



Assim que o monstro deu um passo na direção deles, os dois rapidamente saíram de dentro da casa. O local era fechado demais para utilizarem suas lanças.



Num movimento rápido, sabendo que a criatura estava logo atrás deles, Artorius se virou e arremessou sua lança, atravessando o peito daquela fera monstruosa, apenas para o monstro continuar seu avanço e o acertar com suas garras, arremessando-o longe.



No instante seguinte, a lança de Kay perfurou o interior da boca do monstro, obrigando-o a agarrar a arma e a arremessar para longe. Logo em seguida, a fera tentou inutilmente retirar a lança cravada em seu peito.



Kay: - "Irmão?!"



Artorius: - "Eu estou bem..."



Ele olhou para o peitoral da armadura e viu que as garras daquele monstro haviam rasgado o metal.



Artorius logo se levantou do chão.



Kay: - "Essa foi por pouco..." - disse, olhando o peitoral da armadura dele.



Artorius: - "É, foi mesmo." - ele rapidamente desembainhou sua espada e caminhou até o lado de Kay. - "Hm?"



Num instante, o monstro arrancou a lança e urrou de dor, jogando a arma no chão.



Artorius: - "Kay."



Kay: - "Sim."



Artorius assumiu uma postura defensiva e o monstro, enlouquecido, partiu para cima sem pensar. Os ataques eram brutais, mas nenhum o acertou, Artorius desviava de todos por um fio de cabelo.



Então, assim que o monstro errou mais uma ataque, Artorius atravessou o pescoço dele com sua espada, mas quando viu que tinha errado o golpe, imediatamente largou a espada e se afastou, escapando de ser empalado pelas garras da fera.



Kay: - "Artorius!"



Assim que ouviu a voz de Kay - que tinha dado a volta no monstro - , Artorius ergueu a mão e agarrou a lança que ele tinha jogado. Logo em seguida, o monstro, que já estava em cima dele, teve seu pescoço atravessado pela lança, e suas garras arranharam o capacete de Artorius uma última vez.



Artorius removeu a lança do cadáver do monstro, e em seguida removeu seu capacete.

Artorius: - "O arranhão ficou legal." - disse ele, observando os arranhões das garras do monstro em seu capacete.

Kay: - "Não tire seu capacete neste lugar..."

Artorius: - "Sim, sim..."

O jovem rapaz rapidamente recolocou seu capacete e puxou sua espada do cadáver, a qual ele utilizou para decapitar o monstro com um golpe. Em seguida, ele recolheu a cabeça.



Artorius: - "Vamos embora."



Kay: - "Sim, vamos."



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FIM DO PRÓLOGO!




Eu usei um filtro do Picsart na ilustração deste prólogo para a escurecer um pouco, as cores estavam claras demais.

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