Prólogo

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Tord- ...

Ele observa as duas crianças, uma em cima da outra, tentando alcançar seu antigo uniforme.

Tord- ... Dere tøser*.

Os dois se assustam e a garota, a maior, tropeça no banquinho onde estava, fazendo os dois caírem no chão.

- Ai...

- Minha cabeça...

Tord suspira e se agacha na frente dos dois.

Tord- Vocês estão ferrados. - Ele sorri maldosamente.

Os dois se entreolham com medo.

Alguns minutos depois, as duas crianças estavam na sala com o pai, as duas crianças nervosas.

Tord- Expliquem.

Então os dois começaram a falar ao mesmo tempo, cada um dizendo algo diferente.

Tord- Chega! - Os dois param de falar e Tord suspira. - Um de cada vez. Torm, você primeiro.

Torm- Eu só quero dizer... QUE É TUDO CULPA DA TABITHA!!

Tabitha- É O QUE, SEU FILHO DA--

Tord- EI!! - Eles param novamente. - Já que é assim, os dois vão ficar de castigo!

Os dois suspiram e se levantam, prontos para irem para o quarto deles.

Tord- Onde vocês vão?

Torm e Tabitha se viram para o pai, confuso.

Tabitha- Pro quarto...

Torm- A gente não tá de castigo...?

Tord- Ah, estão sim! - Ele ri ao ver as expressões confusas dos dois. - Mas não no quarto. Venham aqui, agora.

Os irmãos olham para o pai, estranhamente sorridente, e se entreolham desconfiados. Eles voltam e se aproximam de Tord. O mesmo pega um álbum de fotos.

Tord- Crianças, eu já contei como eu conheci seu pai? - Ele dá um sorriso malicioso.

Torm- Ah, não!

Tabitha- Que foi, praga?

Torm- Ele vai começar a contar a história e vai ficar enrolando pra chegar no final que nem em "Como eu conheci sua mãe" e só vai acabar ano que vem! - Choraminga, já prevendo o pior.

Tord- E não é que acertou! - Sorri zombeteiro, mas logo sua expressão se torna séria. - Senta.

Torm e Tabitha se sentam relutantemente e Tord apenas continua sorrindo, se sentando na poltrona em sua frente.

Tord- Então, tudo começou há, deixa eu ver... 26 anos.

[...]

Eu tinha 6 anos, e naquela época, eu e seus avôs, meus pais adotivos, tínhamos acabado de nos mudar. Algumas semanas depois que chegamos, eu tive que ir pro inferno na Terra...

Tord- Por que eu tenho que ir pra escola?

Paul- Porque sim.

Tord- Isso não é resposta.

Paul- Ahhhhh... Pat, responde você.

Patryck- É sério? - Ele suspira. - Você tem que ir pra escola... Pra não virar um vagabundo quando crescer, pronto. - Sorri levemente.

Paul- Nossa, explicou perfeitamente, nem o Albert Einstein explicaria melhor. - Ele ri.

Patryck- Paul, eu vou te bater. - Tord dá uma risada.

Any Regrets - TomTordOnde histórias criam vida. Descubra agora