Mãe por acaso

ep 10

⏰ 10h39
06/ Sexta feira

S/n pov's

Já estou acordada á milhares de tempo mas não me apetece levantar da cama. Como ontem recebi a mesma notificação, não há aulas graças á greve.

Ainda estou muito chateada com o que aconteceu ontem. O Gonçalo não tinha o direito de o fazer.
Posso até estar errada mas ele perdeu a razão ao gritar comigo.

Foi como ter levado uma facada que dói atirada pela pessoa que menos pensei que o fizesse.

Depois de algum tempo levantei me e fui para a casa de banho, fiz as minhas higienes troquei de roupa e fui para a cozinha.

Quando entro vejo o pai do Gonçalo a preparar alguma coisa.

— bom dia! — disse sem ânimo.

Carlos — bom dia linda moça! Como passou a sua noite? — perguntou ao servir me uma tosta com um copo de café.

— não foi das melhores, mas a vida segue não é? — mordi a tosta.

Carlos— ontem ouvi gritos parecidos a uma discussão...o que aconteceu minha menina?

Será que conto a verdade? Mas chegaram têm de levar com os nossos problemas.

— não aconteceu nada, não se preocupe..

Carlos— sei que não temos muitas afinidades mas..podes contar-me o que quiseres. Sou o pai do Gonçalo mas sou um bom ouvinte e bom conselheiro.

Sedi ao pedido do pai do Gonçalo e contei o que aconteceu.

— ontem eu e o Gonçalo discutimos. Ele não parecia o amigo divertido, amigável que costuma ser. O olhar dele era de raiva como se tivesse magoado com algo. E no fim descarregou tudo em mim e gritou comigo..— a minha voz falha.— e ele sabe que gritar para mim é uma "ferida" que ainda tenho de traumas passados.

Carlos— não fiques assim! Vou ter uma conversa com o Gonçalo não te preocupes! Isto não são maneiras de tratar a minha futura nora..

Engasgo me no café.

— acho que estou longe do o ser..

Carlos— nunca duvides das minhas esperanças. Da última vez estavam certas..

Depois de algum tempo o Gonçalo entra com uma cara péssima. Não deve ter dormido durante a noite. Estava acompanhado pela sua mãe.

Carla— bom dia! — disse com um grande sorriso.

— bom dia! Bom eu já acabei viu estudar um pouco. Com licença.

Levantei me apressadamente pois não queria estar no mesmo ambiente do Gonçalo.

Gonçalo — S/n espera..eu quer..

Não o deixei acabar e segui rapidamente para só meu quarto onde fechei a porta.

Eu não iria estudar, mas sei chorar.

A minha vida tem estado uma confusãoz primeiro as coisa com o Arthur, depois sou "convidada" a viver na casa de um estranho, criam um grande rumor sobre namorar com um jogador. Vou a qualquer lado sou perseguida.

Eu só queria ter a minha vida de antes!
Isto está a dar demasiadas voltas. Talvez a solução é ir embora, tomar um rumo diferente da história.

Talvez com o dinheiro que tenho na poupança consiga comprar um apartamento para viver. Não preciso de nada luxuoso.

As lágrimas já se tornavam presentes no meu rosto. Escorriam como uma cascata. Eu estava tão cansada mentalmente..

Quando vejo sou recolhida por um abraço, quente e acolhedor.. quando olhei oara trás vi quem era.