Dias de Sol

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O sol começou a surgir lentamente e de forma preguiçosa naquele dia, as nuvens estavam cobrindo o grande astro dizendo que aquele dia seria mais fresco.

As cortinas haviam ficado levemente abertas pois o casal principal havia as esquecido abertas.

Irene por ter o sono leve se remexeu com a claridade e puxou mais o cobertor para mais próximo de seu rosto, se escondendo entre eles.

Antônio rolou o corpo pela cama e abraçou a esposa ainda meio sonolento, grudando o rosto na nuca dela tentando encobrir a claridade do dia.

A morena se remexeu sorrindo sentindo as mãos do marido apertar a cintura dela e a perna dele pesar em sua.

Os dois voltaram a dormir do jeito em que estavam.

Mais algumas horas se passaram e novamente a senhora La Selva despertou, a morena ao abrir os olhos sorriu por ver o marido agarrado a ela, ao se remexer devagar, ela consegue virar de barriga para cima e o faz deitar com a cabeça em seus seios.

Ela sorriu novamente com a imagem que tinha dele em seus braços, nem parecendo o implacável imperador do soja como era considerado por ser o maior produtor rural da região.

O homem acordou com os carinhos em seus cabelos e ergue a cabeça devagar, ele a olha sonolento e a puxa para mais perto de si na cama.

- Bom dia... Ela sussurrou enquanto o acariciava seus cabelos.

- Bom dia... Murmurou com a voz rouca de sono.

Ela sorriu com o ato dele e se aproximou mais do marido.

Antônio se deitou no travesseiro e puxou o corpo da esposa para mais perto do seu, ela sorriu ao apoiar a cabeça sobre o peito dele e o marido a abraçar a cintura.

Ele sorriu segurando o rosto dela pelo queixo aproximando os rostos. 

Ela sorriu juntando o nariz ao dele e deu-lhe um selinho demorado, impulsionando o marido a continuar e aprofundar o beijo.

As mãos do produtor rural subiam e desciam pelas costas dela fazendo com que Irene se aproximasse ainda mais dele.

Ao se afastarem por falta de ar, ela voltou a deitar-se sobre ele sorrindo de olhos fechados, os cabelos escuros caiam por suas costas e os fios se perdiam entre os dedos grandes do homem que acariciava fio-a fio.

Alguns segundos depois, ele passou a admirar a beleza dela, como se quisesse decorar cada detalhe daquela figura em seus braços.

Ele a segurou com mais força e a virou na cama ficando por cima, olhou-a nos olhos e acariciou os cabelos dela, aproximando-se dos lábios dela a puxou para um beijo novamente.

As mãos do mais velho apertavam a cintura dela com força, porém, ambos são interrompidos pelas portas do quarto que são abertas e duas crianças se aproximaram da cama com as mãos no rosto.

- A genti já podi olha? Petra se aproxima devagar da cama dos pais. 

Irene sorriu e olhou para os pequenos, ela se ajeitou melhor em seu colchão e abriu os braços.

- Bom dia meu amores, venham aqui, podem vir. Ela sorriu.

- Eita que o dia vai render hoje. Antônio sorriu olhando os dois.

Os dois rapidamente subiram na cama dois pais, Petra abraçou ao pai quando se sentou no colo dele, já Daniel sorriu enquanto deitava a cabeça no ombro de sua mãe que lhe beija a testa.

- Vocês dormiram bem? Perguntou ela se ajeitando na cama.

- Sim, mamãe, eu sonhei que a genti tava na piscina. A mais nova a olha.

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