Chapter 2

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Agr é definitivo, novos capítulos só dia 01/02

Taylor Rodriguez

O primeiro golpe foi dado em minha direção, Tara já não estava mais no meu campo de visão, mas também não escutei o barulho da porta se abrindo, o que indica que ela ainda está na casa. E não fico nada feliz em saber disso, porque personagens de filmes de terror tem que ser tão burros?

Consegui desviar rapidamente daquele golpe, o que me deu tempo o suficiente para contra atacar. Tentei dar mais um golpe nele, mas ele também desviou e tentou me esfaquear mais uma vez, que por pouco não atingiu o meu rosto.

Naquele momento, notei que eu não iria conseguir lutar com ele dessa forma, então eu precisaria correr e atrasar ele por tempo suficiente para Tara e eu conseguirmos sair sem muitos ferimentos.

— Não gostou do meu golpe surpresa? - Perguntei olhando para a máscara de Ghostface, de alguma forma, querendo a provocar mais.

Mesmo que eu soubesse que Amber era quem estava por trás daquela máscara, meu cérebro ainda não tinha assimilado isso, ou seja, eu ainda conseguia ver uma pessoa anônima por trás da máscara, pois lutar com ele, mesmo sabendo a sua identidade, era a última coisa que o meu cérebro pensava quando eu olhava para aquela máscara.

De repente, o Ghostface parou de tentar me atacar. Algo estava errado, ele parecia encarar algo atrás de mim, então virei o meu rosto para sanar a minha curiosidade e percebi o reflexo de Tara no vidro atrás de mim. Aquilo me subiu uma frustração enorme, pois eu já tinha perdido a conta de quantas vezes eu tinha mandado aquela menina correr, mas parecia que ela sempre acabava na mira do Ghostface.

Mudar esse filme parece ser mais difícil do que eu pensava.

Tara estava segurando um vaso e estava prestes a joga-lo na cabeça do Ghostface. Esse plano daria super certo se não fosse pelo maldito reflexo no vidro.

— Cuidado, Tara! - Gritei assim que vi o rosto do Ghostface se virando na direção da garota. 

A reação que a Carpenter teve foi te tentar tacar o vaso diretamente no Ghostface, mas a sua reação não foi tão rápida quanto a do assassino, que já tinha previsto os movimentos dela. Ele se virou rapidamente e fincou a sua faca no estômago de Tara, antes mesmo que ela pudesse fazer alguma coisa.

Quando ouvi os seus gritos, meu corpo reagiu, minhas pernas se moveram e me vi correndo na direção do Ghostface antes que aquela situação piorasse. Ao me ver perto o suficiente do Ghostface, joguei meu corpo contra o dele, o segurando com meus braços, derrubando-o no chão junto comigo. 

— Agora você tem que correr, Tara! - Gritei enquanto tentava manter o Ghostface no chão — Dessa vez não volte aqui de novo.

Amber era forte, sempre desconfiei da força que todos os assassinos tinham quando colocavam essas fantasias, mas agora, estando dentro desse universo, finalmente acredito que eles podem mesmo ser bem mais forte que o esperado. 

Por algum motivo, que eu agradeço mentalmente, Tara finalmente balançou sua cabeça em concordância e correu para fora, apesar do ferimento, ela conseguiu correr até a saída, ou pelo menos eu espero que ela tenha feito isso. 

— Por que você é tão forte? - Continuei fazendo força para manter seus braços imóveis ou tentar roubar a faca de sua mão. 

De longe, eu pude ouvir Tara pedindo socorro no meio da rua, é questão de tempo até alguém vizinho, de verdade, resolver chamar ajuda. 

A nossa luta ainda estava muito acirrada, o Ghostface novamente tentou me acertar com a sua faca, seu golpe foi tão rápido que atingiu o meu rosto de raspão, gerando um corte em minha bochecha. 

Viagem Ao Terror Elevado - Sam CarpenterOnde histórias criam vida. Descubra agora