Desci as escadas encontrando meu pai sentado no sofá, ele falava no telefone sobre negócios então esperei ele terminar de falar para poder falar.— que bom que já está pronta Liv, o dia hoje vai ser longo.— ele falou assim que desligou o telefone e deu um sorriso.
Sorri fraco pra ele e fomos para a garagem.
Geralmente quem dirige é o motorista mas hoje meu pai quis dirigir, sentei no banco do passageiro e coloquei o cinto.
Começamos o caminho até passarmos por um drive-thru do Mac Donald's.
— já almoçou?— ele perguntou e eu neguei.
— então vamos passar aqui porque eu mo pra morrer de fome.— falou e eu sorri.
Pedimos dois hambúrgueres com refrigerante e sorvete.
Continuamos nosso caminho mas já estava demorando demais fora que a cidade nem existia mais, estávamos no meio de árvores e montanhas.
— pra onde estamos indo?— perguntei e ele deu de ombros.
— é surpresa.— falou e eu suspirei.
Realmente não gosto de surpresas.
Passaram-se alguns minutos, muitos minutos até que ele parou o carro depois de estacionar.
Descemos e começamos a fazer uma trilha longa, já não aguentava mais andar quando chegamos no topo da montanha.
Olhei desacreditada para oque tinha lá, sempre falei que meu sonho era andar de asa delta e era exatamente oque tinha ali.
— mentira.— falei sorrindo e meu pai inclinou a cabeça como se mandasse eu ir para lá.
Fui até as asas deltas e esperei, logo eles começaram a nos preparar com os equipamentos.
Assim que começamos a voar era como se fosse magia, sempre via em filmes no qual as pessoas só tinham alguns dias de vida e as coisas que eles faziam para aproveitar era pular de um avião e andar de asas deltas.
Obviamente não teria coragem de pular do avião mas ainda é um sonho.
— olha Liv!— meu pai me chamou apontando para o mar que dava para ver dali.
Dei um sorriso olhando para tudo, era muito lindo realmente.
Assim que o passei acabou e se passou um tempo nós voltamos a trilha toda e entramos no carro.
— oque você achou filha?— meu pai perguntou sobre a surpresa.
— eu amei pai, é tão lindo né, bem melhor doque olhar do avião.— falei e ele sorriu assentindo.
— é verdade.— falou.
— nós vamos para casa agora?— perguntei.
— claro que não, vamos pro cinema.— falou e eu assenti sorrindo.
Paramos no shopping e logo fomos comprar nossos ingressos, quis assistir um filme de terror que tinha acabado de lançar então fomos para a sala dele.
Claro, pedimos pipoca e refrigerante.
Começamos a assistir o filme é quando olhei para o lado vi que meu pai tinha adormecido, sorri minimamente para ele e logo voltei a assistir.
Reconheço o esforço dele, sei o quanto é difícil monitorar uma empresa sozinho, ele tem ajudantes é claro mas ele sempre foi do tipo perfeccionista.
E também sei que hoje ele teve que adiar muitas reuniões para estar aqui comigo.
O filme acabou e eu o acordei para podermos sair, fomos conversando até chegar no carro.
Vi seu celular tocar mas ele apenas desligou e o colocou no bolso novamente, entramos no carro e ele colocou uma música super animada.
Ele começou a cantar enquanto batias os dedos no volante e logo foi fica só mais animado mexendo a cabeça enquanto cantava.
Dei uma risada pela forma que ele cantava e logo comecei a cantar também.
Percebi que começou a chover um pouco mas nada que nos atrapalhasse na cantoria.
Estávamos passando por uma rua vazia onde só havia nosso carro e um único refletor iluminando ela.
Senti um mal estar de repente então parei de cantar e olhei para a estrada.
Vi um farol se aproximando mais rápido doque o normal, quando o carro se aproximou pude ver um homem todo de preto no carro, ele usava uma touca na qual só os seus olhos eram mostrados.
Quando passou perto do nosso carro ele simplesmente abriu seu vidro e sacou uma arma atirando exatamente onde meu pai estava, e como esperado a bala atravessou nosso vidro o fazendo estourar.
O carro começou a se descontrolar enquanto o outro foi embora em toda velocidade.
Tentei pegar no volante para o controlar mas foi tarde demais e nosso carro bateu na ponte que tinha ali quase caindo no rio.
Com o impacto bati meu rosto na janela e estava sangrando.
— pai.— o chamei virando meu rosto para ele.
Seu rosto estava virado para o outro lado.
Peguei seu queixo e o virei vendo que a bala tinha o acertado, e o matado.
— não.— falei sem acreditar.
Comecei a chorar cada vez mais, até que o sangue que eu estava perdendo foi um pouco preocupante e eu desmaiei.
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MY GUARD | MASON THAMES
Teen Fiction𝐋𝐢𝐯 𝐁𝐫𝐨𝐰𝐧, uma garota rica e extremamente influente, todos sabem seu nome, seu rosto esta por todo lugar, mas as últimas notícias com seu nome não são nada boas. Depois de tentativas de assassinato com a garota e uma grande catástrofe aconte...