Não era algo notório que iria acontecer, mas ser obrigada a se casar com o irmão mais velho e herdeiro da máfia Yakuza, seria difícil. Ainda mais sabendo que ele não queria nada comigo e só estava fazendo isso por conta de uma dívida dos meus pais.
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É aquilo né kkk Eu não ia escrever mais Fanfics de animes, mas vou encerrar as que deixei como rascunho e depois irei escrever outros tipos de histórias.
Boa leitura a todos vocês ❤️ Essa fanfic é mais um Trisal 😘❤️
S/n Yamato
TUDO ERA DIFÍCIL ainda mais quando não tinha o que dizer. Para meus pais eu não era nada, apenas uma moeda de troca para ter mais dinheiro.
Podem não está entendendo nada, mas vou explicar, sou filha de mafiosos japoneses, o problema é que o esquema dos meus pais não está rendendo lucro e para não me colocar em um bordel, no quão eles são os donos. Eles preferiram me vender sem mais nem menos, serei obrigada a me casar com o primogênito do chefe da máfia Yakuza, sem ao menos conhecer.
Isso tudo é por dinheiro, não pela minha felicidade. Meus pais não se importam com a minha opinião, eles deixaram bem claro e agora estou aqui em frente a um altar esperando meu futuro marido. Nervosa, talvez, mas com certeza muito irritada.
— Melhora essa cara — disse minha mãe enfurecida. — Se não ele vai mudar de ideia.
— Achei que tudo estava resolvido — murmurei lhe encarando com deboche. — Faço a cara que for, não me importo com esse maldito casamento!
Se não estivemos em uma igreja com várias pessoas, minha mãe teria me batido naquele exato momento.
— Acabou com a minha vida de qualquer maneira — disse voltando a encarar a frente. — Não me importo se o seu negócio vai dar certo ou não, prefiro que dê tudo errado. Vocês são tudo gananciosos.
— Deveria ter vendido você para um bordel — ranhou minha mãe, sorrir com desdém.
— Deveria mesmo — concordei voltando a lhe encarar —, mas preferiu me vender para um desconhecido.
— Ele vai pagar mais que um simples bordel — minha mãe sorriu malignamente. — Ele será sócio da empresa do seu pai.
— Prostituição não é negócio — rosnei irritada. — Vocês me dão nojo! Não serei feliz nessa merda de casamento e sinceramente não vou dar nenhum herdeiro, se é isso que ele quer.
— Ran não se importa em gerar herdeiros — disse minha mãe rindo. — Ele só se importa com sexo, drogas e dinheiro. Você será apenas uma puta para ele usar como bem querer.
Respirei fundo, minha mãe só queria me irritar de qualquer forma. Sinceramente eu não me importo mais com meus pais, eles que escolheram isso. Então serei seu pior pesadelo, vou arruinar esse maldito negócio clandestino e tirar aquelas pobres mulheres. Não demorou muito para o padre e meu futuro marido aparecer, lhe encarei de relance e percebi que até que ele é bonitinho, mas não tem um pingo de caráter. Ele me encarou de cima a baixo e não demostrou nada, virei minha atenção para o padre e ele iniciou o casamento. Aquele maldito casamento.
Não demorou muito para ele encerrar a cerimônia, olhei para a aliança e vi que é de diamantes, me esforcei para não vomitar. Segui meu marido até o carro, pelo menos ele foi gentil e me ajudou a entrar.
— Cuidado com o vestido — disse meu marido calmamente, enquanto olhava para seu ajudante. Ele tava colocando a calda do vestido dentro do carro e tava tendo dificuldade. — Se tiver algum rasgo irei te punir, como da última vez!
— Sim, senhor — disse o cara com medo, notei que seu rosto tem algumas cicatrizes, isso me deixou com raiva.
Não demorou muito para Ran entrar no carro e me encarar com sua cara de morto. Não me importo se ele irá me matar ou não, encarei ele tranquilamente.
— Pelo menos não é que nem a sua mãe — disse ele me encarando. — Achei que aquela velha não teria nenhuma filha à altura de ser minha mulher!
— Se eu fosse feia......
— Teria te colocado em um bordel qualquer — disse ele me cortando na hora, mantive minha indiferença. — Apesar que não iria valer nada, mas por sorte é bonita. Então vou te explicar o que tem que fazer!
Revirei meus olhos automaticamente e pude escutar sua risada.
— Sobre o sexo, não tô nem aí se vamos fazer ou não! — disse ele com seu sorriso preguiçoso. — Tenho minhas putas pra isso, você irá cuidar da casa e irá auxiliar a governanta. Claro, não poderá me trair, até porque sou seu marido e não um qualquer e se me desobedecer irá sofrer com a punição.
Respirei fundo, não é tão difícil assim e por sorte ele não vai me tocar, isso já é um começo.
— Está entendida? — perguntou Ran calmamente.
— Estou sim — respondi rapidamente.
— Ah, claro, até ia me esquecendo — disse ele rindo. — Você estará ao meu lado em todos os eventos chiques que farei ou no quão seremos convidados, esses assuntos correm rápido. Então terei que te levar, caso alguém venha perguntar, você está feliz e contente comigo. Se não cumprir.....
— Serei punida — disse lhe encarando. — Entendi sobre isso!
— Garotinha esperta — disse ele rindo.
Isso foi apenas, não teve mais conversa e nada do gênero, só que tem uma coisa que me intriga, ele se parece muito com alguém que conheço. O problema é me lembrar quem é, foram tantos que entraram e saíram da minha vida, que é difícil decorar seu rosto. Só que Haitani é um sobrenome incomum, não sei porque não me lembro.
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