19: Terror e suspense

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O título do capítulo já diz tudo, beijos. ;)

Este é o fimPrendo a respiração e conto até dezVejo a terra se mover e, depois Sinto o meu coração explodir novamente

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Este é o fim
Prendo a respiração e conto até dez
Vejo a terra se mover e, depois
Sinto o meu coração explodir novamente

Adele, em Skyfall.

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• ALEXA LEBLANC •

Quando penso que vou ter trabalho ao procurar um vestido para esta noite na minha mala, entro no quarto e me deparo com o closet organizado com as minhas roupas, que ocupam mais da metade de um armário, e a roupa do Lucca, que se baseia em uma calça de linho, uma jeans, um par de calções, duas camisas polo e um casaco, só.

Quase me sinto culpada por ter trazido até um vestido de festa.

Mas nunca se sabe. Tudo bem que o chalé é no meio do nada e o único sinal de vida por perto é a vegetação densa, mas e se surgisse algum evento por aí? Tenho que estar preparada.

Fico satisfeita ao ver tudo organizado, mesmo que por poucos dias, ao menos Jenna sabe fazer algo de jeito e não só ficar a olhar o que não lhe pertence.

Eu vi muito bem aqueles olhos de muquirana pregados no meu homem, vi ela sorrir quando ele passou a mão no cabelo, e vi ainda o seu olhar fuzilante em cima de mim quando estávamos na piscina.
Só eu sei o alívio que me tomou quando Lucca os dispensou.

Passo a mão pelos três vestidos de jantar que trouxe. Um preto simples, com mangas longas e um decote profundo em V nas costas. Outro azul marinho com alças finas, decote de coração e a saia levemente rodada. O último é rosa num tom fraco, todo num estilo corset, tem uma fenda que pode ser regulada com um cordão.

O primeiro me parece muito simples, o segundo muito princesa e o terceiro me parece a escolha mais acertada. Então eu puxo o cabide, deixo o vestido na cama e vou tomar um banho para tirar todo o cloro do cabelo e do corpo.

Depois de vestida e de ter arrumado o cabelo, decido fazer uma maquiagem fraca. Um pouco de corretivo, rímel e batom nude seguido de gloss e estou pronta.

Me posiciono perto do tocador e faço algumas fotos, que posto de forma aleatória, já que não faz parte da minha agenda de postagens, e que provavelmente irei deletar em alguns dias.

Caminho em cima dos saltos prateados de tiras finas, e quando chego perto da porta, com a mão na maçaneta, sinto uma rajada de vento passar rente ao meu pescoço. Um vento tão frio que arrepia cada centímetro da minha pele e me faz suspirar.

Me pergunto imediatamente de onde raios saiu isso. A janela está fechada.

Devo estar ficando louca, sentindo coisas que não existem, pois essa é a única explicação para a merda que acabou de acontecer. Me sinto como se fosse um personagem idiota de um filme de horror, e quando saio do quarto, caminho apressadamente com medo de que se repita, ou algo mais instigante aconteça.

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