Nada fica oculto para sempre

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— Mae! — O grito de Aila traz a atenção de todos para Alana que desfalecida em seis braços — Mãe — o jovem ao lado da jovem toma a senhora em seus braços.

— Coloque ela aqui — Maria diz limpando a mesa no mesmo tempo Jaynes chega até eles.

— Querida! — sussurra erguendo as mãos e as parando antes mesmo de tocar nela.

— Saiam de cima! — Abadia pede a multidão que estava ao redor.

Aila era amparada pelo belo rapaz, esse com carinho acariciava seus cabelos.

Alana permanecia inerte.

Maria salpica água no rosto da senhora e imediatamente seus olhos tremulam.

— Alana, meu amor! — Jaynes segura uma mão da esposa e com cuidado passa seus dedos por seu rosto tirando alguns fios de cabelo. — como se sente? — Questiona com voz sofrida.

— Humm? — geme se sentando. Olhando em volta franze a testa e leva uma mão a nuca.

— Mãe, que susto! — Aila abraça a cintura da mãe, as lágrimas correm desordenadas por seu rosto.

Quando o rapaz levanta a mão para tocar o ombro da jovem, Jaynes entra na frente.

— Se afasta — empurra seu peito — quem é você?- cruza os braços o encarando de cima a baixo.

— Não reconhece Angus, irmão? — Sharon se aproxima sorrindo de lado — meu sobrinho e Aila, não fazem um lindo casal?

— Tio!

— Seu… Jaynes Brada dando um passo à frente.

— Não! — Alana pede com a voz um pouco instável, o fazendo olhar para ela. Sharon ri dá um tapa nas costas do sobrinho que o olhava com a mandíbula trincada e se afasta.

 Jaynes ajuda a esposa Descer da mesa e a senta na cadeira se agachando na sua frente. O olhar deles traz tanta dor e confusão ele tenta pegar sua mão, contudo Alana recolhe a sua e desvia o rosto.

— Sharon — chama o cunhado — poderia explicar o que falou antes?

— Creio que Struan e só já têm mais a dizer que eu. — da de ombros.

A Lana engole em seco, respira fundo e olho em volta até seus olhos pararem em Sonja um tremor passa Por Ela. Dentro em seu íntimo uma tempestade rugi violenta, porém ao ver o olhar cínico da outra se mantém forte, arruma postura e se levanta.

— Vejo que está feliz — Todos sabem espaço entre as duas.

— Estou! — gargalha — Olhem para vocês, que cara de velório.

 A menção traz a situação de Ailan, a mente de todos não se expulso, suspiro coletivo é ouvido.

 Alana aperta as mãos suadas as suas costas, tomba a cabeça para o lado, contudo antes de abrir a boca outra voz é ouvida.

— Chega Sonja! — A voz rouca e potente de Struan, soa como um chicote no salão acabou não percebe?

— Seu traidor, não acabou! — Tenta ir para cima dele, mas não consegue. Xingamentos insultos saem da boca dela até o homem que assegurava tapar sua boca.

 O conselheiro a olhava com os olhos úmidos, seus ombros caídos. Um suspiro cansado sai de seus lábios antes dele voltar seu olhar para Jaynes que ordena.

— Fale! — com voz fria e os punhos cerrados.

Struan respira fundo e desvia o rosto antes de começar a narrar.

— Eu era jovem quando cheguei aqui. Venho de uma família de mineiros e estava explorando as montanhas, quando avistei a vila. Estava com fome e decidi me aproximar. No entanto, antes de chegar aqui encontrei Sonja e fiquei imediatamente encantado pela sua beleza. Ela foi toda solicita comigo. Contei o que era e de onde vim. Ela ficou toda curiosa, depois me falou para procurar você Jaynes, me disse que era o líder da Vila e que eu poderia ajudá-lo. Achei um pouco estranho que me pediu para não falar que tínhamos nos conhecido e não dizer também o que eu era.  Me aconselhou a dizer que era um simples viajante perdido e assim fiz, quando ela disse ser para minha segurança.

ENCONTRADO PELO AM❤ROnde histórias criam vida. Descubra agora