Uma vez trouxa, sempre trouxa.

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Não demorou tanto né?

Fiz durante a madrugada, devia ter acabado na conversa do Izuku com o Shoto, mas acabei prolongando um pouco mais pra continuar nessa balança de 3.000+ palavras.

Eu nunca lembro se oq uso é colégio ou escola ou algo assim, então pode ir trocando sempre por causa disso ksjeksk

Espero que não esteja ruim.

\∆\

Assim que deitou na cama, Katsuki morreu.

Ou era o que parecia; Na noite anterior, assim que deitou, Bakugou relaxou instantaneamente ao sentir a maciez do colchão, algo que só tinha quando sua mãe dormia fora de casa e ele conseguia um pouco de privilégio. Izuku achou fofo sua reação, porém estranha, ele não tinha uma cama para dormir?

Entregou um cobertor leve e fechou as janelas, garantindo estar tudo certo. Enquanto isso, o loiro tentava não se mexer muito para não perder a posição confortável que estava. Mal ouviu sobre o sanitário nem sobre o guarda roupa que tinha peças que Izuku não queria mais ou que não serviam. Ele só queria dormir.

— Boa noite, durma bem — Midoriya desejou.

— Uhum.

E esse foi o último som que ele fez em alto som, ele não roncava e se roncava, Izuku não ouviu em nenhuma das duas vezes que passou para conferir se ele estava bem. Katsuki se moveu minimamente, sempre minúsculo, mesmo com o espaço que tinha.

Sete da manhã e Izuku já estava de pé, terminando de arrumar a casa às nove e indo comprar algumas coisas para que a recuperação do colega fosse melhor pouco depois. Chegou depois das dez, ainda com um Bakugou imóvel e quieto na cama.

Ponderou se deveria acordá-lo. Já era tarde.

— Bakugou? — Chamou baixo.

Ele se agacha ao lado da cama, colocando um dedo abaixo do nariz alheio para ver se ele respirava. Estava vivo, pelo menos.

— Bakugou? — Chamou novamente, tocando com leveza o braço do outro.

Nada.

Suspirou baixo, resolvendo deixar ele dormir quanto quisesse.

. . .

Katsuki acordou perdido, com o rosto babado e olhos remelentos, ele boceja alto e se senta na cama, sentindo um leve desconforto no corpo todo – Resultado de ter dormido encolhido a noite toda –. Se levantou e olhou em volta, indo até a porta do suposto banheiro. Só tinha uma privada ali, nada de banheira ou chuveiro igual ao outro. Que pena, um banho iria bem agora para acordar.

Fez o que tinha que fazer, lavando a mão e rosto, saiu do quarto ainda um pouco sonolento e com cuidado desceu as escadas, Izuku nem notou sua presença, entretido com o que assistia; Bakugou para por alguns segundos analisar o filme, todos lutavam entre si, seja de soco ou com armas de todo tipo.

— Oe, cabelo de brócolis — Katsuki chama.

Midoriya se assusta, olhando para o loiro como se fosse uma assombração.

— Meu Deus, achei que tinha morrido! — Exclama — Você dormiu por — Parou para contar — quase treze horas!

— Tsc, desde quando isso é ruim?

— normal é oito horas — diz pausando o que assistia  — Tem frango frito e verduras em cima da mesa, esquenta pra comer e tem suco de tangerina na geladeira.

— Tá.

— Precisa de ajuda?

— Levei uma facada, não fiquei tetraplégico — Desdenhou indo até a cozinha.

Verde é a nova cor do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora