Capitulo 10 - "Assinatura padrão".

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Buzz analisava as câmeras de seguranças em volta da estrada aonde o carro de Fritz foi atingido, Flynn estava curvado na mesa enquanto observava o trabalho deles, ele pegou seu celular e digitou uma mensagem para a esposa desligando o mesmo. Provenza caminhou até sua mesa e parou ao lado do mesmo enquanto tomava seu café.

— Está tudo bem? — Perguntou olhando as telas enquanto se encostava.

— Tentei falar com Sharon, mas foi em vão. Ela não atende o celular. — Suspirou preocupado.

— Deve está ocupada, afinal todos estamos. — Voltou sua atenção a Buzz e Tão.

—Sharon não devia está nesta investigação. — Respirou fundo.

— Fritz é nosso colega de trabalho, Brenda foi nossa chefe, a filha deles está desaparecida e você acha mesmo que ela não iria participar? Se quando ela mesma foi fazer a cirurgia para por o marca passo, ficou o tempo todo querendo saber as informações. —  Provenza o olhou de imediato.

— O coração de Sharon não vai aguentar outro infarto, ela devia está de repouso e não no hospital. — Se moveu impaciente.

— Tente ser paciente. — Provenza fez sinal com a mão para ele se acalmar.

— Mais paciente do que eu sou? — Levou a mão na cintura o olhando — Estou tentando ser paciente, estou tentando levar isso tudo numa boa, mas está sendo difícil.

— Por isso decidiu beber na última vez? Acha que assim estará ajudando ela a se manter calma e de repouso?

— Foi só uma vez... - Flynn Indagou de imediato.

Sanchéz saiu da sala pegando sua arma e caminhou até ambos.

— Estou saindo se precisar de alguma coisa estarei no celular. —  Sanchéz os olhos.

— Aqui. — Tão se moveu na cadeira virando para eles — O Sangue no banco de trás do carro, é compatível com o sangue de Howard.

— Então é verdade mesmo a chefe tem uma filha, que conveniente, agora está explicado por que um casamento a distância durou tanto. — Flynn cruzou os braços olhando Provenza.

— Vocês são como abutres atrás de carniça. — Sacudiu a cabeça colocando sua arma sob a mesa — Julgando o casamento alheios como se fossem duas pessoas perfeitas.

Sanchéz se virou encarando eles.

— Um filho não segura ninguém, o que segura é o amor de duas pessoas uma pela outra, um filho é uma benção na vida dos pais e não uma maldição! — Indagou Sánchez se virando para ver a tela de Tao.

— O que deu nele? — Flynn perguntou baixo se sentando na mesa confuso.

— Foi um comentário meio infeliz. — Buzz suspirou e se virou para olhar eles — Achei o vídeo do momento do acidente, o suspeito não se deixou intimidar pelas câmeras.

— Então é mesmo Stroh? —  Gabriel apareceu na porta se aproximando deles.

Eles olharam o mesmo e Sánchez se colocou em frente a ele.

— O que faz aqui? —  Indagou o encarando.

— O mesmo que estão fazendo, mas diferente de vocês estou representando minha chefe. —  Gabriel encarou eles de volta.

— Vejo que ainda não perdeu a mania de correr atrás dela. — Disse Flynn com desdém.

Sánchez sorriu de lado, Gabriel se aproximou encarando ele de imediato e Proveza se colocou no meio dos dois. Amy se levantou da cadeira junto com os outros assistindo a cena.

Em outra vida, talvez?Onde histórias criam vida. Descubra agora