Dengosinho

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                                👶

Nas entrelinhas da porta aberta do quarto, observo meu jiminie dormir. Com apenas uma calcinha de babado cobrindo sua xotinha gordinha, o vejo se remexer na cama deixando o lençol cair do seu corpo, dando a visão perfeita de seus seios gordinhos. Seus lábios carnudos estavam entreabertos onde uma linha fina de saliva escorria por sua pele, imerso em seu sono. Suspiro ao vê em como meu ômegazinho havia crescido.

Devido os compromissos com a Yakuza, corpos sugiram à lista e não pude adiar seus fins. Entre tantos resultados, tive o azar de ter que jogar fora o terno que jimin me deu de lã Angorá manchado de sangue, pois todos que me conhecem sabem que nenhuma gota de sangue desconhecido entra em minha casa. Nenhuma. Por esses impasses tive de fazer meu jimin esperar demais por mim. Que droga.

Entro no quarto fechando a porta atrás de mim com cautela. Tiro meus sapatos e a blusa social com manga que cobre meu corpo para que possa liberar meusferomônios adequadamente, não que o material impeça, mas prefiro o calor humano.

Pego o lençol jogado no chão e cubro meu filho, que mais parece um anjo de tão serene. Me deito ao seu lado e relaxo exalando meus feromônios, pois sei como jimin ama. Meu gesto era apenas uma maneira indiscreta de me desculpar pelo atraso.

-Humm....P-papai? - ditou rouquinho de olhos fechado ao ter meu odor característico captado por suas narinas.

Puxei seu corpinho seminu coberto pelo lençol para que estivesse colado ao meu.

-Shh- beijei sua bochecha rosada- volte a dormir meu bem.

Ele se remexeu, levantando um pouco mais do seu rosto para cima até ficar de frente a região que emanava tantos feromônios, já estava todo dengosinhso.

-Porque o senhor demorou tanto? - perguntou choroso.- Ji teve que dormir sozinho.

-Bebê, você perdoa o papai? Ele não fez por querer, estava sobrecarregado com a empresa- beijei seus olhinhos que estavam começando a ficar úmidos pelas lágrimas que ameaçavam a cair- anjo, não chora. O papai está aqui.

Sua boquinha começou a beijar meu pescoço quente, até então succionar minha pele para dentro de seus lábios como se fosse uma mamadeira, se acalmando ao fazê-lo. Seu ômega interior sentia minha presença, relaxando ao toque em meu corpo.

-Não faz mais isso comigo- disse com a voz meio embargada pelo choro.

-O papai promete não fazer mais isso, sim?-Beijei mais de sua face, o fazendo rir pelo gesto. Puxei o lençol para cima, o desembrulhando para que pudesse cobrir a nós dois. Tracei minha mão por suas costas, fazendo carinho de leve, vendo meu filho ronronar como um gatinho, pelo meu gesto. -Seu alfa está aqui meu amor.

-O ji tava' com saudades do alfa- sibilou com um fio de voz, o sono parecia lhe dominar novamente.

-Meu ômega, o papai estava com mais saudades ainda.- falei beijando sua testa.

-O ji estava com muito muito mais que o senhor, alfa. - disse abrindo os olhinhos cor de mel que tanto brilhavam no calar da noite.

Tão lindo, desde àpontinha do dedo mindinho aos seus fios negros que refletiam o luar, meu príncipe era um anjo na forma de um ômega.

-Tão lindo- disse meu pensamento a parte, beijando a pontinha do seu nariz, observando os olhinhos curioso que tanto me tinha atenção. Jimin se encolheu com vergonha pelo comentário, e suas bochechas começam a ganhar um rubor. Tão fofo.

-Para papai. Não fala isso.- disse recuadopelas minhas palavras.

-Mas você é lindo meu amor, perfeito da cabeça aos pés.

𝕄𝕖𝕦 𝕠̂𝕞𝕖𝕘𝕒•𝕁𝕚𝕜𝕠𝕠𝕜•𝔸𝔹𝕆Onde histórias criam vida. Descubra agora