𝘾𝙖𝙥𝙞𝙩𝙪𝙡𝙤 𝟎𝟎𝟗

324 32 2
                                    

>AUTOR<

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

>AUTOR<

Quando os amigos de Gavi foram embora, Pedri ficou no quarto, então Gavi foi lá.

Bateu na porta e recebeu um "entra", ele entrou.

— O que é? - ele pergunta.

— Como eu posso te agradecer por isso tudo?

— Não precisa.

Então Gavi foi até ele e o abraçou novamente, Pedri tentou se soltar do garoto mas sentiu seu corpo quente, suas mãos abraçando seu pescoço e seu rosto em seu ombro.

Fazia tempo que Pedri não recebia um abraço assim, verdadeiro, então ele deixou o garoto o abraçar, Gavi estranhou o mais velho deixar, mas continuou.

— Obrigado, poder ver eles novamente foi muito importante pra mim - Gavi sai do abraço e sorri, Pedri fica sério.

— Agradece a Gaby e a Chloé, elas que deram a ideia.

— Eu já agradeci, só estava com medo de vim aqui, agradecer a você - Gavi olha pra mesinha de cabeceira e viu uma arma - acho melhor eu ir.

Na realidade, Pedri não tinha coragem de matar o garoto, ele só não sabia porquê, mas ele não conseguia matar um garoto novo e inocente, que só estava ali por causa do pai.

— Espera - Gavi sentiu seu corpo se arrepiar e se arrepender de ter ido ali.

— Oi?

— não precisa trabalhar o dia todo, trabalhe apenas de manhã até as 12:00 - Gavi se animou com aquilo. - e não precisa ter medo de almoçar conosco, senta a mesa com a gente e coma, se quiser faça amizade com a galera, não se sinta sozinho, pode estar sendo difícil pra você, mas sozinho você não está.

E Pedri pode ver um lindo sorriso, talvez o sorriso mais lindo que ele já viu.

— Obrigado - Gavi fala - posso ir? - Pedri assentiu e o loiro saiu sorrindo.

(...)

No outro dia, Gavi acordou com barulhos de tiro, ele tentou dormir novamente mas não conseguia, era muito barulho, gritos, pessoas correndo.

Então ele viu a hora, 02:32 da madrugada, então ele fechou todas as janelas, trancou o quarto e se encolheu no canto da cama.

E foi aí que ele entendeu, ele ia passar o resto da vida ali? la ter que ouvir os tiros? Mesmo tendo trauma.

Então os flashbacks veio na sua cabeça.

Ele começou a chorar, cada barulho de tiro era uma lágrima.

E isso durou por um longo tempo.

(...)

Já passava das três da manhã quando tudo se acalmou, eles ainda não tinham voltado, Gavi não parava de chorar.

Até que ele ouviu a porta ser aberta, se assustou, mas ouviu as vozes deles, então se acalmou mais.

— Cadê o Gavi? - Alya pergunta.

— Deve estar dormindo - Isadora fala.

— Ele deve estar com medo - Chloé fala.

— Provavelmente, medroso do jeito que é - Pedri ri

— Porra Pedri ele não é acostumado com isso tudo - Victor fala.

— Então ele que se acostume - ele traga um cigarro.

— Eu vou ver como ele está - Alya sai e Chloé vai atrás.

Elas abrem a porta e vê Gavi, no canto da cama, chorando, abraçado as suas próprias pernas.

— Ei ta tudo bem - Alya fala e o abraça.

— Vou buscar um copo de água - Chloé fala e sai.

— Como ele está? - Marina pergunta.

— Chorando e com muito medo - Chlo responde enquanto enche um copo de água.

— Eu vou ver ele - Julia fala e as outras garotas foram atrás, Chloé foi junto.

— Coitado - João fala.

— Qual é João, ta com pena do moleque? - Pedri pergunta enquanto deixa a fumaça do cigarro sair pela boca.

— Sim, ele tem 17 anos Pedri, nem adulto é ainda, e ta tendo que conviver com isso tudo, tiro, armas, drogas, bêbados.

— Que se foda, ninguém mandou não ficar de olho nas merda que o pai fazia - Pedri fala.

— É incrível como você não tem um pingo de coração - Ferran fala.

— Incrível né, eu sei - Pedri fala - enfim, to precisando transar, to saindo - ele fala.

— Porra a gente acabou de trocar tiro com a polícia e você vai sair pra transar? - Raphinha fala.

— Sim? - Pedri responde como se fosse óbvio.

— Você é ridículo - Ferran fala.

— Já escutei tanto que pra mim é um elogio - o moreno sai.

— Ele não tem jeito - Raphinha fala.

— Vou ver como Gavi está - João fala.

João Félix entrou pra essa vida muito cedo, ele sentiu o que o loiro estava sentindo, então ele queria o ajudar, e era isso que ele ia fazer.

Na Teia Do Perigo | GADRI | ᵐᵖʳᵉᵍOnde histórias criam vida. Descubra agora