Mesmo colchão;Arankita

único

Noite na casa dos Miya, no começo não foi uma má ideia, eles chegaram depois do treino, tomaram banho, chamaram uma pizza e botaram um filme para assistir.
Suna já estava ferrado no sono, e os Miya lutavam contra o sono, de fato quem estava mesmo acordado era Kita, que de vez enquanto trocava uma ideia com Aran, que também estava com sono, porém não aparentava muito.
Ambos estavam lado a lado no sofá, a perna do capitão estava sobre a de seu companheiro, e a mão de Ojiro fazia um leve carinho, obviamente por de baixo da coberta, seria um terror se os gêmeos descobrissem que os dois andavam se encontrando.

"Já acabou?"Atsumu acorda no susto após cair em um cochilo.
"Falta 15 minutos" Shinsuke responde calmamente.
"É, mas está praticamente acabado, então por que não vamos dormir, o Suna já foi de arrasta mesmo" Aran olhou para o mais velho que apenas concordou com a cabeça.
"Okay, mas olha aqui, só temos dois quartos de visita, e cada um só tem uma cama de solteiro" Osamu olhou para os dois em seu lado "Suna vai querer dormir sozinho, tem problema vocês  dois em uma mesma cama, se não eu posso ceder e dormir com o Tsumu."
"Não, está tudo bem" Kita levantou indo acordar Suna.
"Vocês dois? No mesmo colchão?" O loiro olhou com malícia.
"Você e o Sakusa deveriam tomar cuidado, não nós, até por que né" Aran logo defendeu -se do olhar do amigo.
"Ele nem está aqui para me defender" Atsumu cruzou os braços.

Depois de acordar Suna, todos foram para seus devidos quartos, Suna parecia estar se arrastando, Osamu parecia um zumbi e Atsumu não sabia se caminhava com os olhos abertos ou seguia sua intuição de não errar o caminho até o quarto.
Aran abriu passagem para Kita entrar no quarto e se despediu dos amigos que apenas murmuravam, logo após, trancou a porta para garantir que pela manhã, Suna não viesse tirar fotos escondidas e para que  Atsumu não pulasse nos dois.

"Esta com sono?" Kita olhou para o maior.
"Não muito, acho que o filme era tão chato que não conseguia me mandar entretido" Se sentou na cama.
"Então seria grosseria eu te pedir para me dar um pouco de atenção?" Sentou-se no colo do ice.
"De forma alguma, eu até planejava fazer isso."

Kita deu um sorriso bobo, Aran era as vezes alguém imprevisível para si, e muito dessas vezes quando ambos estavam sozinhos.
E o jeito que Ojiro lhe beijava era como se fosse a primeira vez, sentia a mesma sensação de nervosismo e ansiedade, mas aproveitava como se fosse a última vez, até por que vai que acontecesse algo com ele.
Enquanto seus lábios se envolviam contra o de Kita, suas mãos percorriam a coxa do capitão, apertando e segurando, querendo conhecer cada local de seu corpo.
Claro que ainda eram jovens demais pra isso, mesmo que tivessem desejos, mas Kita ainda não se sentia totalmente confortável para isso, as vezes ja se sentia errado por ir contra a criação da avó e estar beijando um homem. Além dos mais, estavam na casa dos Miya's, não a de Aran onde tinham mais privacidade.

"Eu já falei que amo a dor da sua pele?" Os dedos de Kita acariciavam a face do maior.
"Sim, você fala todo dia, mas eu já te falei que eu amo a sua também, a branca como a neve" depositou alguns selinhos em sua face.
"Pra ser sincero, os brancos deveriam invejar os negros, vocês têm uma pele tão bela, tão  saudável e vantajosa, a melanina presente na pele de vocês permitem que pareçam menos velhos, e também que fiquem parecendo um tomate no sol" O menino riu com o final.
"É por isso que você nunca vai na praia então" Aran o deitou na cama, logo após deitando ao seu lado.
"Talvez, mas também por que não tive muita oportunidade" O abraçou se ajeitando para dormir.
"Vamos fazer assim,quando eu for pra praia de novo, eu vou te levar"Ojiro depositou um selinho em seus lábios.
"Vão todos olhar pra você e seus grandes músculos, então eu vou ficar com ciúmes provavelmente" Kita escondeu a face no peito do amigo, que apenas riu.
"Eu iria gostar de te ver assim algum dia, seria uma experiência maneira"

O papo rolou por um bom tempo, diversos assuntos e curiosidades a serem descobertos, quando eles viesse dormir na casa dos Miya de novo, deveriam compartilhar mais o mesmo colchão, e ao invés de praticar atos sexuais nele, apenas se conhecer mais e descobrir uma imensidão de coisa incomuns que faziam eles ser mais perfeitos ainda um para o outro.