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O coração da vila, onde as ruelas sinuosas se entrelaçam como veias pulsantes, encontra-se o modesto lar de Seraphina

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O coração da vila, onde as ruelas sinuosas se entrelaçam como veias pulsantes, encontra-se o modesto lar de Seraphina. Uma vila cujas casas se inclinam como sussurros do passado, suas paredes desgastadas pela história que se desdobrou sob o manto do tempo. Seraphina, uma presença discreta na tapeçaria da comunidade, reside em uma humilde morada de tijolos gastos, cuja fachada testemunhou as estações se sucedendo, inabalável diante das mudanças do mundo.

À medida que o sol pinta o céu com tons dourados, a vila ganha vida. Os moradores, como personagens em um espetáculo cotidiano, iniciam suas jornadas nas vielas de paralelepípedos. Seraphina, aninhada em seu lar humilde, observa o despertar da vila através da janela gasta, onde os raios de luz dançam em harmonia com o pulsar da vida que a rodeia.

Ela observava atentamente os homens em atividade pela janela, seu olhar sedutor e confiante refletindo uma postura intrigante. Enquanto isso, ela mordia os lábios, envolta em um vestido imponente de tonalidades mais escuras. Com o vestuário devidamente ajustado, finalizou a preparação ao pentear os cabelos curtos e negros. Sem hesitar, deslocou-se pela janela, ignorando a presença da porta no corredor adjacente.

Seraphina dirigiu-se à feira de alimentos na vila, onde se comercializavam legumes, carne e bebidas. Apesar de possuir apenas algumas moedas para adquirir alimentos, manteve-se confiante. Ao examinar os legumes disponíveis, constatou que nenhum deles atendia às suas expectativas. A vila enfrentava desafios significativos, com a escassez de água e a deterioração dos produtos, tornando os legumes cada vez menos frescos e higienizados. Em meio a essa adversidade, Seraphina suspirou e optou por investir suas moedas em quatro maçãs, considerando a difícil realidade econômica da época medieval, em que tais moedas mal seriam suficientes para adquirir cinco maçãs.

Ela deparou-se com um homem assobiando furtivamente, buscando captar unicamente sua atenção. Ao aproximar-se, indagou:

— O que acontenceu? Desejais algo de mim, senhor?

O homem se curvou na direção dela e sussurrou em seu ouvido, enquanto Seraphina mantinha uma expressão de desdém e desconforto em seu semblante sério.

— Percebo vossa dificuldade em adquirir víveres. Poderíamos nos dirigir a um local onde abundam diversos legumes. O que pensais disso, minha senhora?

Seraphina percebia que ele abrigava intenções além da aparente cortesia, não se tratando apenas de um cavalheiro benevolente, mas alguém em busca de vantagens. Ela tentou se distanciar com um sorriso forçado, pronunciando com voz trêmula:

— Agradeço-vos imensamente pela gentileza, nobre senhor, mas já obtive os víveres necessários...

Ele a fitou com um olhar de desdém dissimulado por um sorriso forçado, apertando suas mãos com firmeza, forçando-a a encará-lo nos olhos.

— Por que vos afastais? Apenas buscamos adquirir legumes, formosa dama.

Seraphina, mantendo sua expressão de desconforto diante do toque não solicitado, libertou-se abruptamente de seu aperto, encarando-o com uma mescla de raiva. Sua voz, ainda trêmula, ecoou com rudeza.

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