あ┋ᶜᵃᵖᶦᵗᵘˡᵒᅠ²!

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No instante em que Seraphina se deparou com a encantadora mulher, uma sensação inesperada fez seu coração acelerar, deixando-a momentaneamente constrangida diante do ocorrido

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No instante em que Seraphina se deparou com a encantadora mulher, uma sensação inesperada fez seu coração acelerar, deixando-a momentaneamente constrangida diante do ocorrido. Enquanto Seraphina seguia em frente com a cabeça baixa, a observação da distinta figura feminina persistia.

A elegante figura feminina, conhecida como Clarice, exibia longos cabelos loiros que enquadravam seus olhos azuis, destacando-se como a herdeira de uma das famílias mais prósperas economicamente na época. Este inesperado encontro parece ter suscitado o interesse de Clarice em relação a Seraphina. Para Clarice, a oportunidade de cultivar uma amizade com Seraphina tornou-se significativa, uma vez que a jovem nunca antes desfrutara da companhia próxima de outra pessoa. Nesse contexto, o simples esbarrão entre elas revela-se como um acontecimento potencialmente transformador.

Clarice, de imediato, dirigiu-se à sua residência, uma imponente morada de dimensões generosas e requinte. Segurando seu vestido com elegância, subiu uma imponente escadaria até alcançar seu quarto, mergulhando em reflexões sobre o inusitado encontro com a mulher de cabelos curtos e a inquietante expressão em seu rosto.

Horas se passaram e, interrompida por alguns servos, Clarice abandonou a leitura de um de seus volumosos livros de estudo. Marcando-o com uma pena azul, que servia como seu distintivo marcador, a jovem dirigiu-se com graciosidade até a cozinha. O ambiente amplo e aprazível oferecia uma visão repleta de iguarias, enquanto seu pai se deleitava em uma conversa com os servos.

O semblante radiante do pai de Clarice, que a observava com satisfação, aguçava ainda mais a curiosidade da jovem, que ansiava por desvendar o teor daquela animada conversa na qual seu nome parecia ser o epicentro.

Sentando-se serenamente na cadeira, Clarice viu seu pai posicionar os braços sobre o peito, dirigindo-lhe palavras com uma voz repleta de alegria, buscando surpreender a jovem.

— Minha amada filha, há algo que desejo compartilhar contigo...

Apesar do esforço do pai em expressar a novidade com entusiasmo, Clarice aparentava não se impressionar. Mantendo sua atenção no progenitor, ela continuou cortando sua refeição com os talheres.

— Prossiga, meu pai.

Seu pai soltou um suspiro, fechando os olhos brevemente antes de iniciar a conversa.

— Conheces o teu amigo de infância chamado William?

Clarice demonstrou alegria ao ouvir seu pai mencionar seu grande amigo de infância. Interrompeu sua refeição, colocando os talheres sobre os lençóis brancos, e respondeu com entusiasmo:

— O meu amigo William virá até aqui?

O pai balançou a cabeça em negação, fazendo com que Clarice ficasse um pouco desapontada. Ele prosseguiu:

— William está predestinado a se casar contigo, minha filha.

Clarice ergueu rapidamente o olhar, surpresa e entristecida ao ouvir que seria unida em casamento a alguém que ela considerava apenas um amigo, não um marido. Levantou-se da mesa com pesar, seus olhos úmidos revelando a tristeza que a envolvia. Com voz trêmula, expressou sua angústia.

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