Protection Code

Threatens America

Maio, 2015

Washington, D.C

O som do teclado ecoava na sala escura e silenciosa do meu apartamento enquanto eu examinava os códigos enigmáticos na tela do meu laptop. A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura havia sido meu lar por anos, onde me destaquei como uma das melhores engenheiras de segurança cibernética, sendo uma das poucas mulheres negras na agência. Agora, eu trabalho de forma independente, realizando trabalhos para empresas menores.

— O que temos aqui? - murmurei, analisando as sequências de códigos aparentemente inofensivas.

Enquanto mergulhava mais fundo nos códigos, percebi padrões sutis de infiltração em sistemas cruciais do governo.

— Puta merda. - digo, sem acreditar no que vejo.

Uma conspiração cibernética contra o governo para minar a segurança nacional foi revelada através de um labirinto digital.

A única coisa que estava em claro era que não estava lidando com gente inocente, mas com pessoas extremamente perigosas.

Isso não ia de encontro só com vazamento de dados importantes para a segurança do país mas também com a vida dos civis americanos.

Eu estava assustada, mas a adrenalina da descoberta misturada com o medo de ser descoberta dominava meus sentidos.

Com as mãos trêmulas, peguei meu telefone e liguei para o único órgão em que poderia me ajudar naquele momento: o FBI.

Do outro lado da linha, uma voz firme respondeu.

— Escritório Federal de Investigação, Pensilvânia n° 935, como posso ajudar?

— Agente, você precisa me ouvir. Eu descobri uma conspiração cibernética contra o governo, há uma ameaça iminente à segurança nacional. - informei, olhando para a tela do laptop.

— Quem está falando e como obteve essas informações? - perguntou o homem, mantendo um tom cético.

— Audrey Lavender, ex engenheira de segurança cibernética do CISA, fui forçada a sair, mas agora estou trabalhando por conta própria. As criptografias que eu analisei revelam tramas para comprometer os sistemas do governo americano. - expliquei.

O agente ficou em silêncio por um momento antes de responder.

— Precisamos de mais detalhes e evidências concretas. Pode fornecer alguma prova do que está me dizendo?

— Logs de acesso, arquivos e padrões de infiltração. Alguns nomes da Casa Branca também estão sendo citados.

— Será necessário encontrá-la para obter mais informações. Iremos rastrear seu telefone. Fique onde está. Estamos a caminho. - concluiu, antes de encerrar a ligação.

O que estava fazendo? Eu estava seguindo a lei.

Apenas fazendo o que era certo.

Eu sabia que havia sido negligente, não era mais o meu papel mas o que eu poderia fazer?

Minutos depois, uma batida na porta interrompeu minha concentração. Corri até ela e abri. Dois agentes do FBI estavam diante de mim.

— Audrey Lavender, sou o agente Vincent Prescott, esse é James Van Holt, preciso que venha com a gente, temos algumas perguntas para fazer.

O agente Prescott era alto, com uma postura imponente, seus cabelos pretos conferiam-lhe uma aparência um pouco séria, destacando-se contra a pele clara. Seu olhar era penetrante, refletindo determinação e foco.