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jessie's pov

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jessie's pov

Ferrou.

Eu me virei lentamente, afastando-me de Couto para enfrentar meu triste e trágico fim.

Ok, drama.

Eu não havia conseguido mentir para o meu namorado por tanto tempo sem ficar cara de pau e realmente boa na coisa toda.

– Amor, que bom que você acordou – falei com a cara mais lavada desse mundo. – Eu queria te apresentar alguém. Yuma, esse é Couto.

Eu não virei para trás para ver a expressão do cara que iria morrer num futuro bem próximo. A de Yuma já era assustadora o suficiente e parecia exigir explicações.

– Você lembra do Rafa? – perguntei, pensando rápido. – Meu amigo do trabalho?

Eles haviam se conhecido da última vez em que Yuma viera me visitar.

– O que ele tem a ver com o fato de você estar só de toalha e conversando com um cara? – perguntou, furioso.

Aproximei-me dele relutantemente.

– Calma, querido. Couto é o namorado do Rafa, que veio me trazer uns papéis da galeria que eu preciso olhar. Você sabe que eu pedi o dia de folga para ficar com você...

À medida que a informação ia penetrando a mente do meu namorado, sua expressão ia suavizando, até que seu pescoço adquiriu um lindo tom cor de rosa que mostrava que ele estava envergonhado. Se a situação não fosse tão crítica, eu teria sorrido. Yuma não ficava envergonhado com frequência e era sempre fofo vê-lo vermelho.

Mas eu tinha outras coisas com que me preocupar. Como, por exemplo, a possibilidade do capeta do meu colega de apartamento destruir minha mentira só por orgulho ferido e por não querer ser conhecido como gay. Eu estava totalmente nas mãos dele e, se ele não seguisse minha farsa, estaria mais do que fodida na vida.

Eu iria matá-lo depois, sem dúvida, mas isso não recuperaria o meu relacionamento com Yuma.

– É um prazer conhecê-lo – Couto estendeu a mão para Yuma, com um sorriso torto no rosto. – Mas a Jessie nunca me contou que o namorado dela era tão... sexy.

Yuma ficou roxo e eu quase engasguei e morri com minha própria saliva.

– Ahn... obrigado – Yuma respondeu incerto enquanto apertava a mão de Couto.

– Bom, eu já vou indo – meu colega de quarto, que futuramente seria um cadáver, disse, ainda com aquele sorriso idiota no rosto. – Sabe como é, Rafa é muito impaciente e já deve estar sentindo minha falta.

Eu simplesmente não estava acreditando naquilo. Ele tinha que estar fazendo de propósito! Eu mal conseguia me segurar para não rir e ele sabia disso. Eu estava provavelmente roxa de tanto segurar o ar nos pulmões.

erro perfeito!! | jessie e coutinho/coussie adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora