investigações

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Após o corpo ser reconhecido, um primo da família e ex-investigador da Polícia Civil, Diógenes Caetano dos Santos Filho, passou, por conta própria, a fazer investigações paralelas às dos policiais civis.
Após dois meses de investigações, baseado em especulações, Diógenes criou um dossiê onde acusava Celina Abagge, então primeira dama do município, e sua filha, Beatriz Cordeiro Abagge, de terem usado o corpo do menino para um ritual satânico. Ele também citou os nomes de Osvaldo Marcineiro, pai de santo, Vicente de Paula Ferreira, pintor que morreu na prisão de câncer em 2011, Davi dos Santos Soares, artesão, Francisco Sérgio Cristofolini e Airton Bardelli dos Santos como parte do grupo, que devido às suspeitas sobre as Abagge foi chamado de "As Bruxas de Guaratuba".

Ele enviou o relatório ao Ministério Público, o que ocasionou mudanças nas investigações, quando a Polícia Civil foi afastada do caso e substituída pelo Grupo Águia da Polícia Militar. "A elite da Polícia Civil do Paraná, o chamado Grupo Tigre, foi enviada até Guaratuba para investigar o desaparecimento de Evandro. Após meses de investigação, a Polícia Civil ainda não havia conseguido apontar possíveis responsáveis. Acreditando que a Polícia Civil não estava fazendo seu trabalho de forma devida, o Ministério Público solicitou que grupo de inteligência da Polícia Militar (PM) passasse a investigar o caso. Assim, chegou a Guaratuba o Grupo Águia, comandado pelo então capitão da PM Valdir Copetti Neves, que rapidamente apontou sete culpados pelo crime", reporta o portal especializado Conjur.

Copetti Neves supostamente tinha obsessão pelo número sete, já que seu sobrenome Neves, se lido ao contrário, é Seven, que significa sete em inglês. Devido a esta obsessão, ele teria feito questão de acusar sete pessoas.copetti morreu executado com 13 tiros no final de outubro de 2018 em ponta grossa posteriormente, descobriu-se que as Abagge eram desafetos de Diógenes por questões pessoais — Celina teria causado a separação dos pais de Diógenes — e políticas — os Abagge eram oponentes do pai de Diógenes, que também já havia sido prefeito de Guaratuba.

Após as investigações, a promotoria pública do Paraná indiciou Beatriz e sua mãe, Celina, como mentoras do sequestro e morte de Evandro, alegando a utilização da criança num ritual de magia negra crime ritual) para obtenção de benefícios materiais junto a espíritos satânicos

o caso Evandro Onde histórias criam vida. Descubra agora