Ao prender o cinto, prende o que sinto. E ao soltar, me sinto libertar.
Já fui fivela. Aprisionada, desamparada e escancarada. Já fui mórbida, mortífera e caricatura de mim. Hoje sou impulso, do pulso que se manifesta de dentro pra fora, sem medo de viver.
Também sou fivela solta, que estala e se ampara. Que tem quem ampare, sem que seja preciso que se compare.
É tempo de se des'fivelar por inteiro. Solte-se!
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O Desabrochar De Mim
PuisiVocês irão ler aqui os distúrbios letais da minha mente poética. Alma essência, corpo estrelado, pulso batendo num coração fora de compasso, às vezes rápido, noutras desacelerado. Esse sou eu, Angelica De Souza. "O laço está solto, não ouse prendê...