𝘾𝙖𝙥𝙞𝙩𝙪𝙡𝙤 𝟎𝟏𝟐

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>AUTOR<

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>AUTOR<

— Sou Pablo Paez Gavira, tenho 17 anos, faço 18 dia 06 de Junho - Pedri se surpreendeu - tenho três melhores amigos, Carla, Débora e Victor, minha mãe morreu quando eu tinha dois anos - Gavi baixa a cabeça - é... Acho que só, sua vez.

— Sou Pedro González Lopes, mas prefiro que me chamem de Pedri, se não me conhece direito, me chame de PG, tenho 20 anos, faço 18 dia 06 de Junho.

— Sério?! - Gavi pergunta sorrindo, Pedri assente.

— Meus melhores amigos você já sabe quem são, tenho uma irmã mais nova, Julia, meu irmão mais velho, Fernando, morreu quando eu tinha 14 anos, moro aqui a três anos mais ou menos e é isso.

— Entendi, posso te fazer perguntas? Ai você faz pra mim também - Pedri assente, ele estava gostando daquilo - com quantos anos começou a entrar nesse mundo, se quiser responder tudo bem mas se não..

— 15 anos - Pedri fala.

— Será que posso te chamar de Pedro agora? - ele assente.

— Como a sua mãe morreu? - Pedri pergunta.

— Eu não lembro, mas meu pai me disse que foi quando nós estávamos indo para um restaurante, em família, e ai nós fomos, só que enquanto estávamos lá - Gavi segura choro - uns caras entraram iniciaram um assalto, todo mundo entregou tudo, mas um cara tentou bater no ladrão, e em uma bala perdida.. - ele chora - a-acabou acertando mi-minha mãe.

— Ta vamos mudar de assunto, me pergunta - ele viu que o garoto estava mal.

— Por que entrou pra isso tudo?

— Resumindo, meu irmão morreu, eu fiquei mal, comecei a me drogar, beber, sair com pessoas aleatórias, então meus pais descobriram e iam me internar, mas eu fugi com Juju e vim parar nisso.

— Se arrepende?

Essa era uma pergunta que nunca havia sido feita a Pedri.

— Um pouco, mas não me arrependo de ter fugido, eu poderia estar internado agora, mas me arrependo de não ter uma vida normal, onde eu posso sair sem usar óculos, boné, casaco, totalmente coberto.

— Entendi, não temos vidas fáceis - ele fala.

— Pois é - Pedri fala.

— Por que me odeia tanto?

— Você é irritante.

— E por que eu sou irritante?

— Você fala demais, reclama demais, chora demais - ele olhou pro garoto que agora estava de cabeça baixa

— Desculpa

Pedri ficou calado

— Me conta sobre o seu relacionamento de dois dias - Pedri pede e Gavi ri.

— O nome dele era Eric, foi na época que eu tinha uns 12 a 13 anos, quando me descobri gay, ele me beijou, eu gostei - ele ri - e depois a gente começou a ficar, e ai ele me pediu em namoro e eu aceitei, mas dois dias depois ele teve que mudar de cidade então... Não deu certo, mas e o seu relacionamento?

— Ah eu deveria ter uns 14 anos, uma garota veio dando em cima de mim, eu não gostava e nem gosto de namorar, me prender a uma única pessoa, mas ela era fofa, a gente começou a namorar e ficamos por quase um mês, mas não aguentei porque ela era possessiva, o fato de eu ser bi afetava a ela porque a qualquer momento eu podia dar em cima dos meus amigos.

— Posso ser sincero? - Pedri assente - não acho que seja uma pessoa ruim, você é legal Pedri, você é engraçado, você pode não rir, mas o jeito que você fala da vontade de rir, tive muito medo de você no início, mas agora você se abrindo pra mim, e eu fazendo o mesmo, você é um bom amigo - Pedri o olha sério e deita no sofá novamente.

— Realmente quer ser meu amigo? Não acho que queira, olha pra onde eu trouxe meus amigos, pra que mundo eu trouxe eles.

— Quero ser seu amigo, mas não preciso ser como vocês, eu já estou aqui mesmo.

Pedri o olha e depois assente.

— OK, você só é irritante, mas da pra aturar.

— Idiota - Gavi fala mas logo se toca - ai meu Deus desculpa!

— Gavi entenda uma coisa, não fique pedindo desculpas por tudo, isso irrita, só não me desafie - Gavi assente.

Os dois ficam assistindo o filme na tv, porém vem uma cena mais pesada, sexo, e Gavi fez de tudo pra não olhar pra tv, e Pedri quis rir daquilo.

— Não quer assistir Gavi? - ele provoca.

— Ah, isso não.

— Sexo, isso é normal, é bom - Gavi corou mais ainda.

— Não valeu.

— É pelo fato de ser um homem com uma mulher? - Gavi estava tão vermelho.

— Isso da vergonha de assistir.

— Ah porra vai me dizer que nunca assistiu um pornô, todo mundo vê um dia.

— Ah não, nunca vi - e ele não mentiu.

— To vendo que vou ter que te mostrar - Gavi teve que pôr uma almofada no rosto pra não mostrar o quăo vermelho estava.

— Não vou ver um pornô.

— Se nunca vai ver, como vai fazer um dia?

— Pelo amor de Deus vamos mudar de assunto - e Pedri riu

Riu baixo mas Gavi gostou de ouvir sua risada, nunca tinha visto.

— Você é tão inocente que dá vontade de rir - o mais velho fala - é virgem Gavi?

— Por que a pergunta? - Gavi provoca também.

— Você nunca viu um pornô, provavelmente é virgem, ou vai me dizer que não, já transou com alguém.

— Talvez- sim ele era virgem - vamos mudar de assunto - ele assiste o filme que agora já havia passado a cena.

Pedri segurou a risada, ele não queria admitir, mas gostava da presença de Gavi, era engraçado ele corado, era engraçado como suas pergunta o deixava com tanta vergonha.

Na Teia Do Perigo | GADRI | ᵐᵖʳᵉᵍOnde histórias criam vida. Descubra agora