Quesadilla não era uma cidade tão grande, porém era aconchegante, todos se conheciam e sabiam das três crianças arteiras que viviam se metendo em encrenca. O dia era 2 de novembro, as três crianças brincavam em frente a entrada da cidadezinha.
A mais alta se chamava Roier, ele usava um moletom vermelho que tinha uma grande aranha preta em seu peitoral com duas listras, também pretas, nas mangas. Olhos vermelhos escuros, que podem ser confundidos com pretos, calça preta com um cinto azul. Uma bandana azul claro presa em sua testa, que não deixava seus cabelos marrons cair em seus olhos e um sapato vermelho, com pequenas teias de aranhas desenhadas, feita pelo próprio Roier.
Ao seu lado tinha um menino centímetros mais baixo que ele. Seu nome era Cellbit, seus cabelos eram totalmente castanhos, seus olhos eram azuis escuros. Vestia uma blusa branca por baixo de uma jaqueta verde musgo, calças marrons, usava sua marca registrada, seu óculos de aviador dado pela sua mãe, dias antes de morrer. Um sapato totalmente preto com cadarços brancos, um par de luvas pretas abertas na parte das mãos com pequenos detalhes em marrom. Também tinha outro menino ao seu lado, ele era o mais baixo entre os três presentes.
Esse menino se chamava Quackity. Ele vestia um casaco azul com duas listras brancas, que vinham desde o início das mangas até o ombro e um símbolo pequeno na parte direita. Luvas pretas, shorts que iam até seu joelho também pretos, usava sapatos brancos com meias pretas. Uma touca azul, que escondia metade de seus cabelos pretos, tinha olhos castanhos escuros.
一 Retroceder nunca. 一 Cellbit sorri levantando sua espada para o céu.
一 Render se jamais! 一 Quackity levanta a espada e Roier levanta seu violão falando ao mesmo tempo. Os três riem correndo indo para o cemitério da cidade.
O cemitério foi decorado para o dia dos mortos, com diversas bandeiras de papel picado com vários estilos e cores. Neste dia festivo e encantado, as famílias levam oferendas aos altares de seus entes queridos, os altares estavam cheio de velas. Uma banda tocava no local, fazendo as crianças, casais, moças e rapazes da cidade dançarem. E nesse dia em específico dos mortos depois de passar séculos e séculos banido, Scott se cansou dessa vida.
Febatista e Scott saíram de túmulos, Febatista de um túmulo bem enfeitado e com várias oferendas, Já Scott saiu de um túmulo esquecido e sujo, ele estava com seu bastão com duas cabeças de serpentes nas duas pontas. 一 É sério querido, você não faz ideia de como a terra dos esquecidos se tornou detestável e triste. 一 Scott saiu andando pelo cemitério reclamando como sempre.
Igual ao seu coração Scott, igualzinho ao seu coração 一 Febatista ria de sua atitude o seguindo. Scott revira seus olhos apagando as velas de um túmulo, onde havia uma família rezando pelo bem de seu ente querido. Febatista acendia todas as velas que ele havia apagado, assustando um homem que viu as velas se acenderam sozinhas, como se fossem mágica, culpando a bebida.
一 Por que tenho que governar uma terra tão chata e desolada, enquanto você governa uma terra alegre e curte as festas na Terra dos Lembrados? Isso não é justo. 一 Scott estava aborrecido, indo até um homem mais velho quase encostando nele para o levar, mas foi interrompido por Febatista.
一 Scott! 一 Febatista o olhava irritado colocando uma mão em sua própria cintura.
一 O que foi? Já está na hora dele. Bem.. Mais ou menos. 一Scott sorri travesso.
一 Não não, hoje não meu amor.
一 Por favor, meu querido, troque de terra comigo, deixe-me governar a Terra dos Lembrados. Eu te imploro! 一 Scott o encara com olhar de cachorrinho triste.
一 Você fica tão lindo quando implora 一Febatista o olhava de forma doce até proferir a última palavra, ele coloca uma entonação a mais na palavra.
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Festa no céu!
FantasyScott e Febatista são deuses, Xibalba e La Muerte, governantes de reinos opostos, Scott é o rei da terra dos esquecidos, enquanto Febatista conduz o territorio das almas lembradas e celebradas por seus entes queridos todos os anos. Eles apostaram co...