CAPÍTULO 16 - Sempre vou voltar para você

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CATERINE NATALIE CHERNYY

NÃO HAVIA MANHÃ NO LABIRINTO, mas assim que todos acordaram e tomamos um fabuloso café da manhã de barras de granola e suco de maçã de caixinha, continuamos avançando. Encarei Annabeth que parecia abatida. Era nítido que a garota estava fora do ar, imersa demais em seus pensamentos. Comecei a me preocupar com Annabeth. A garota tinha uma relação complicada com Luke Castellan, seu raciocínio lógico entrava em conflito com seus sentimentos quando era o filho de Hermes. Apesar de eu não conhecer Luke, conheço Annabeth e sei que a garota jamais teria coragem para ferir o garoto propositalmente. Mas não posso dizer o mesmo de Luke, já que no inverno passado ele sequestrou e torturou Annabeth...

Os antigos túneis de pedra transformaram-se em barro sustentado por vigas de cedro, como uma mina de ouro. Annabeth começou a ficar agitada.

- Isso não está certo. Ainda deveria ser pedra. - disse ela.

Perseu permaneceu ao meu lado desde o momento em que acordamos, éramos os últimos da fila indiana. Annabeth ia liderando na frente, confusa com o ambiente dos túneis. Percy parecia ansioso sempre que eu reclamava de dor em meu ombro esquerdo - a merda da ferida ainda estava doendo e a pomada natural de Grover estava quase acabando.

- Tem certeza de que está bem? - perguntou-me Percy, preocupado.

- Estou bem, Perseu, não se preocupe. - Tentei tranquilizá-lo.

- Não pode me pedir isso, Caterine, eu me preocupo com você. É só o que tenho feito desde que te conheci. A profecia diz que você se afogará no mar de tormentos e...

- Não se torture pensando na profecia, Percy.

- Mas e se você se afogar e eu não estiver lá? E se... - disse Percy, nervoso e começando a ficar com a respiração falha. Ele agitava as mãos no ar enquanto falava, tentado expressar sua ansiedade.

- Perseu...

- E se algo acontecer enquanto eu estiver com você e não conseguir impedir? Eu nunca me perdoaria se você se machucasse por minha causa. O-ou pior. E se...

Parei de andar, puxando a mão do filho de Poseidon para ficar na minha frente. Percy encarou-me, seu rosto retorcido em agonia com suas hipóteses e seus "E se". Respirei profundamente de propósito para que Perseu acompanhasse minha respiração e se acalmasse. Percy, inconscientemente começou a imitar minha respiração, começando a se acalmar.

- Não pode viver com medo do destino ou da morte, Perseu. Minha morte nunca me assustou e eu sei nadar. - disse tranquila e calma.

- É, mas a sua morte me assusta, Caterine. E muito. E saber nadar não irá te salvar de se afogar. - Teimou Percy.

BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •Onde histórias criam vida. Descubra agora