Capítulo 57: O resgate

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Petra não estava conformada com o que estava vendo. Mesmo que estivesse em uma situação de alto risco, nunca abandonaria seu filho.

Saiu correndo em direção a Vitória e Théo que estavam caminhando calmamente pela rua, e os abordou. Vitória tomou um grande susto ao vê-la naquele estado. Estava suja de sangue, e parecia estar destruída, tanto que até Eros começou a chorar quando viu:

- P-Petra?! O que aconteceu com você?! Não foi presa?!
- Me devolve o meu filho. AGORA!
- Você abandonou o menino na boate sem nem olhar para trás! Não vai pegar criança nenhuma!- Argumentou Théo contra Petra.
- Quem é você para falar alguma coisa, médico de araque?! Me dá essa criança!
- Não! Esse filho é meu! Quem gerou ele fui eu!
- A é! E como você vai criar essa criança? Rodando bolsinha na esquina?!
- Com o meu dinheiro!
- Que dinheiro?! Você não tem mais o Vicente para te sustentar. Nenhum outro idiota vai querer cair no seu golpe. E esse médicozinho não tem um centavo para te dar nem uma bala!
- Eu vou criar o MEU filho com o SEU dinheiro!
- Meu dinheiro?
- Isso mesmo! Seu dinheiro!- Disse Vitória mostrando o conteúdo das bolsas.
- DESGRAÇADA! Foi você que abriu o meu cofre!
- A polícia ainda está aqui... Você ainda pode ser presa...
- VADIA DESGRAÇADA!

Petra tinha perdido completamente a pequena parcela de noção que ainda restava em sua cabeça. Partiu para cima de Vitória tentando tirar Eros do colo dela. Puxava o cabelo dela enquanto puxava Eros de um lado, e ela puxava do o outro. Ele chorava desesperadamente e assustado sem entender o que estava acontecendo. Logo mais, estavam rolando no chão, tentando pegar Eros uma da outra, como se fossem duas crianças brigando por um brinquedo.

Théo não iria ficar parado diante daquela situação. Tentava apartar a briga segurando Petra, e tentando tirá-la de cima de Vitória, mas era quase impossível, já que ambas estavam fora de controle, se debatendo em seus braços.

Em um momento da briga, Théo conseguiu puxar Petra, e separá-la de Vitória. Ficou segurando ela por trás com as mãos na barriga dela, a tirando do chão, enquanto ela se debatia tentando se soltar. Nisso, Vitória se levantou do chão, e se recompôs tentando acalmar Eros que ainda chorava descontroladamente. Estavam descabeladas e ofegantes depois de terem rolado, e se estapeando no chão, e o braço de Petra tinha voltado a sangrar, o que estava sujando mais ainda.

Théo ainda segurava Petra para não voltar a brigar com Vitória, mas não estava prestando atenção nas mãos dela.

Petra estava com uma bolsa pendurada em seu antebraço, uma bolsa relativamente grande, onde tinha dinheiro, maquiagem, documentos, e coisas normais para carregar em uma bolsa, mas também tinha um pequeno estojo, que dentro tinha uma seringa com uma agulha grande, grossa, e com uma droga fortíssima, em quantidade suficiente para matar uma pessoa em pouquíssimos minutos.

Petra estava com uma bolsa pendurada em seu antebraço, uma bolsa relativamente grande, onde tinha dinheiro, maquiagem, documentos, e coisas normais para carregar em uma bolsa, mas também tinha um pequeno estojo, que dentro tinha uma seringa com um...

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Enquanto o clima se estabilizava, Petra foi mais rápida. Sacou a seringa da bolsa como se fosse uma arma, deu uma cotovelada forte no abdômen de Théo, e em seguida passou uma rasteira, o fazendo cair, e antes que ele pudesse levantar ou reagir, fincou a seringa com toda força no pescoço, fazendo a agulha entrar de uma só vez, e apertando, injetando todo o conteúdo. No mesmo segundo, Théo arregalou os olhos, e começou a convulsionar, e um grito alto, agudo, e estridente de Vitória foi escutado, certamente por toda a região.

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