OLÁ!!!! Recadinho no final!! MAS QUE SAUDADE!! Espero que gostem :D Boa leitura!!!!! <3 Me contem aqui como estão!!
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Thiago acordou atrasado. Acordou no susto ao escutar o barulho da campainha. Levantou e buscou o celular, vendo que já estava quase na hora do ônibus escolar passar na frente de seu prédio. Havia colocado o "despertador", mas confundiu o aplicativo, e tinha o cronômetro rodando. Jogou o celular longe, nervoso, e saiu do quarto desesperado. O que encontrou foi uma surpresa feliz. Arthur estava terminando de se ajeitar no banheiro, enquanto César estava indo abrir a porta.
Quando o menino mais velho abriu, encontrou um pequeno Joui esbaforido, preocupado que algo tivesse acontecido, e os amigos não fossem para a escola.
— Bom dia, Joui. Tudo bem? — César perguntou calmo.
— Bom dia! É que vim ver se vocês não iam para a escola hoje. — Joui explicou.
— A gente "vamos"! Hoje é dia do brinquedo, não quero perder por nada! — Arthur saiu animado do banheiro, e só então notou seu pai bem ali no corredor, ainda processando o que estava acontecendo. — Ah, olá, dorminhoco!
— Ah, eu tinha esquecido disso... Não lembrei de pegar nada para levar. — Joui falou chateado.
— Nós podemos te emprestar alguma coisa se quiser, Joui! — César sorriu para o amigo. — O que você quer levar?
— Vocês tem algum bambolê? Eu gosto demais, seria legal! Prometo que vou cuidar direitinho e devolvo mais tarde! — Joui se animou com a ideia.
— Eu tenho, vou pegar. — Arthur entrou rapidamente dentro do quarto que dividia com o irmão e saiu com o objeto circular, sua mochila, e a mochila do irmão.
— Meninos, vocês comeram alguma coisa? Vamos, vou levar vocês lá embaixo... — Thiago finalmente se inseriu na conversa. — Bom dia, Joui! Cadê a sua tia?
— Bom dia! Ah... Ela está lá embaixo. Prometi que vinha rapidinho ver se estava tudo bem. — Joui falou tímido. — Tio Thiago, vai descer assim, com pijama?
— Ah! Droga... Meninos, vocês prometem ir direto pro ônibus? — O homem perguntou olhando a hora e fazendo um cálculo mental de que provavelmente se atrasaria para o trabalho.
— Relaxa, pai! Tchau! Bom trabalho. — César foi simplista e colocou a mão na nuca de Arthur. — Vamos, ou vai acontecer a grande infelicidade de nos deixarem para trás.
Thiago riu do sarcasmo do filho e começou a correr, sabendo que não tinha tempo a perder.
Os três meninos rapidamente chegaram na entrada e encontraram Elizabeth conversando com o motorista do ônibus, pedindo para que esperasse um pouco mais pelo sobrinho e seus pequenos vizinhos.
Quando os avistou, respirou aliviada. Buscou pelo rosto que desde o dia anterior estava querendo ver, mas apenas o encontrou em pequenos traços nos rostos dos filhos dele.
— O pai de vocês está bem, meninos? Ele não veio hoje? — Elizabeth perguntou curiosa enquanto os meninos subiam no ônibus.
— Ele acordou meio atrasado... — César falou vagamente.
— É, tia! Às vezes ele dorme mais que a cama mesmo! — Arthur sorriu gentilmente e foi se sentar. Elizabeth deu uma risada. Já adorava muito aquelas crianças.
[...]
Thiago passou o dia nervoso. Era um sentimento engraçado. Por um lado, se sentiu inspirado para escrever, mas pelo outro, sua mente estava um turbilhão. Fazia tanto tempo que não saía com alguém com tanta maturidade, sobre o que deveria falar? Qual seria o melhor perfume para usar? Qual era a sua camiseta mais nova?
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Vizinhos da Má Sorte [Lizago]
Fiksi PenggemarEm que Elizabeth é uma cientista forense que tenta lidar com o luto da irmã e aprende a conviver com seu sobrinho. ou Em que Thiago é um jornalista recém chegado em São Paulo com seus dois filhos e tem que se adaptar com sua nova vida.