capítulo 1

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Mais uma nova manhã e eu estou a observar a linda borboleta azul presa dentro no pote de vidro, suas lindas asas batem procurando uma saída, me sinto assim a procura de liberdade como essa borboleta, estar comprometida a alguém sem antes conhecer e casar sem amor é algo que eu queria escapar mas não a tempo e escuto minha mãe gritar.

- s/n se arrume logo para encontramos a família de seu futuro esposo - fala com uma voz alta e irritada. Não tenho escolha só me resta obedecer.

Olho mais uma vez para a borboleta dentro do vidro e para o desenho que eu tinha feito dela, tão linda, e a solto para ela voar em Liberdade. Gostaria de poder ser livre assim, suspiro e logo saiu desses pensamentos com a entrada do mordomo no meu quarto para me ajudar a me preparar.
Me sento no banco da penteadeira e olho no espelho ele se aproximando.

- senhorita vamos te arrumar logo pois irá se atrasar- com uma voz calma ele fala, o mordomo da minha família já era um pouco velho mas ele estranhamente me tratava melhor que minha própria família.

Logo ele puxa as cordas do meu espartilho para minha cintura ficar fina e para mim é horrível usar espartilho quanto mais ele puxava menos eu conseguia respirar já me sentia ofegante ao falar. Crio a hipótese que o espartilho só existe para as mulheres não falarem de mais.

- senhorita você está expendida mas e o seu cabelo o que irá fazer neles?.

- deixarei eles soltos gosto deles assim, já pode ir deverei daqui alguns minutos - falo ajeitando o meu cabelo.

- a senhorita tem certeza? Tem q estar bem apresentável não pode aparecer lá tão desarrumada assim talvez o seu noivo não goste dos seus cabelos tão... Tão...

- não se preocupe irei prender meu cabelos desarrumados em penteado "apresentável" - falei fazendo aspas com os meus dedo com a última palavra.

-desculpe senhorita foram ordens de sua mãe, irei me retirar - ele sai e fecha a porta

Me olho no espelho e para meus cabelos cacheados eles eram tão bagunçados para todos só eu parecia gostar do meu cabelo volumoso meus cachos pareciam pequenas molinhas mas logo prendo em um coque deixando duas mechas de cabelo soltos me olhei no espelho mais uma vez e estava pronta para ir, desço as escadas e encontro meus pais impacientes na porta.

- já estamos quase atrasados para ir, vai deixar assim o seu noivo no altar? - minha mãe fala irritada olhando pra mim com um olhar de desprezo e apenas murmuro um desculpa.

- vamos a carruagem já está a espera de nós - meu padastro fala

Minha mãe e meu pai não deram certo ela descobriu uma traição que levou o divórcio deles ela nunca mais foi a mesma depois disso mas ela conheceu meu padrasto alguns anos depois e como era um rico comerciante de peixe ela se casou com ele e a agora arranjou um casamento para mim com um filho de um aristocrata, só pelos status  sociais.

- mas porque carruagem se moramos a treze passos deles? - falo mas já respondida pela minha mãe com um tom de autoridade

- não discuta, como podemos chegar andando na casa de uma família da tão alto padrão. Vamos

Saímos e entramos dentro da carruagem minha mãe senta no lado do meu padrasto e eu me sento de frente a eles.

- agora escute s/n use tudo o seu charme que é o seu rosto pra atiçar ele e não fale muito homens odeiam mulheres q falam de mais e seja submissa - o meu padrasto fala isso como se fosse a autoridade odeio quando ele descreve como as mulheres deve ser e se comportar acho tão patético isso mas não posso retrucar por "respeito" mas apenas olho pra ele com um olhar mortal não é a primeira vez q ele fala algo assim e mesmo sabendo q eu odeio esse tipo de opinião ele continua.

antes de eu pensar em qualquer resposta a carruagem para e chegamos ao nosso destino. Meu padrasto sai primeiro da carruagem e ajuda minha mãe descer, q cavaleiro não é? Nem parece que a opinião dele sobre mulheres é uma merda, e eu desço logo em seguida a ajuda dele. Olha para a casa e era realmente bem grande, minha mãe aperta a campainha e um mordomo abre a porta e minha mãe e meu padrasto entram olhando a casa e admirando em volta eu entro logo atrás e passo pelo mordomo dou um pequeno sorriso tímido e ele retribui acenando com a cabeça.
Olha pra frente o país do meu noivo e eles nos olham e dizem

- bem vindos a nossa casa, estamos felizes em recebê-los - isso sai com um pouco forçado e falso reviro os olhos com isso

Meus pais logo começam a elogiar a casa e sobre como ela era grande e bonita e tals.

- vamos tomar chá e conversar na sala de visita da ala oeste - fala a mãe do meu noivo.

Minha mãe e meu padrasto concordam e vão logo atrás com as palavras falsas de elogios eu vou um pouco me afastado e percebo uma sala com um quadro lindo da mesma borboleta
Parece q alguém também tem um interesse em pintura olho para os lados e percebo q ninguém sentiu minha falta e então eu entro na sala. Era uma sala de pintura com quadro coloridos cavaletes e algumas matérias de pintura e tantas tintas brilhantes e lindas olho tudo isso com admiração isso realmente desperta meu interesse fico tão focada nisso que não percebo que tinham mais alguém e trado na sala

- é lindo não é mesmo? - uma voz masculina e grossa fala atrás de mim, me tirando do meu transe fazendo eu dar um pequeno passo pra trás de talvez de medo e um pouco de surpresa pelo susto me viro e vejo um jovem da minha idade de cabelos castanhos que era atraente

- é mesmo é muito lindo - falo olhando pra ele com um as bochechas um pouco rosadas

Ele se aproxima de mim

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⏰ Última atualização: Jan 19 ⏰

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