1 -PILOTO

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 apenas mergulhe nesse pequeno conto.           

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Sexta-feira,18 de janeiro de 2019. "20 minutos para a decolagem do o voo 363, pouso no aeroporto de New Foxes.". Eleonor pousou no aeroporto de New Foxes e pegou um táxi para o  "cooper's hotel" onde ficaria hospedada até achar sua casa. a escritora estava ansiosa para começar a escrever seu próximo livro de mistérios, e não via a hora de começar a procurar pelos segredos da cidadela e trazer mais realidade pro seu conto fictício, ou não tão fictício assim.

eleonor

sábado, 19 de janeiro de 2019. 8h da manhã. DRING-DRING-DRING, acordei com o barulho ensurdecedor do despertador, quase fiquei com raiva mas, lembrei, hoje é meu primeiro dia pela cidade de new foxes. levantei da cama, coloquei roupas de frio, peguei minha bolsa e fui em direção ao meu primeiro destino, o café 'sweet coffee' ficava há 5 minutos a pé do meu hotel, então decidi ir andando. caminhando pude observar uma pequena parte da população da cidade, parece que todos tinham algo importante pra fazer, todos pareciam se conhecer o suficiente para um "bom dia, senhora mccartney" e um singelo sorriso, mas, não o suficiente pra um chá da tarde. pouco se via crianças nas ruas, o que é bem estranho, é sábado né!? as crianças saem pra brincar; caminhando também pude sentir um cheiro estranho, diferente eu diria, parecia com o cheiro dos pepinos em conserva que meu pai comia na salada quando teve o surto de dieta da meia idade, talvez o cheiro estivesse vindo do norte da cidade onde havia as fábricas de produção de geleia do grande ricaço da cidade, Daryl Fitzie, pesquisei sobre ele e descobri que é o maior manda chuva da cidadela e também o principal investidor das maiores lojas da cidade incluindo o Sweet coffee.

depois de alguns minutos caminhando cheguei ao sweet coffee, o ambiente era confortável e bem chamativo, pude pela primeira vez no dia ver alguns adolescentes estudando  em seus grupos, alguns pareciam apenas fazer coisas de adolescentes, rir, paquerar e tomar café preto sem nenhum adoçante para parecerem mais... adultos, todos eram bem vestidos e sorridentes, tive o prazer de sentar em uma mesa próxima de onde estavam reunidos apenas para me inspirar um pouco, abri meu notebook e tentei anotar o máximo de informações possível quando notei a entrada de um garoto, alto, loiro, chamativo e bem vestido, parece que toda a cafeteria ficou em silencio quando o garoto entrou, e eu tinha certeza que já tinha visto aquele rosto, então entrei nas redes sociais de Daryl Fitzie e vi o garoto, seu único filho David Fitzie, o garoto não parecia ser um adolescente popular, poucas pessoas falaram com ele, e ele não parecia interessado em conversar com alguém.

tive meus pensamentos interrompidos por uma voz feminina e insuportável de tão doce-Bom Dia moça! aqui o cardápio, pode me chamar quando quiser pedir algo.- era a garçonete, mas não era só uma garçonete qualquer, era A garçonete, ela era alta,morena de cbelos castanhos claros com um belo caimento em seus ombros, ela também usava um chapéu de donnut bem característico a qual todos os funcionários usavam.  ela deixou o cardápio ao lado do meu notebook e saiu, nem pude agradecer pelo belo atendimento.

Acenei educadamente com a mão para a garçonete, ela sorriu e veio até a mesa- o que você vai pedir?- ela perguntou já com a caderneta e a caneta na mão

-Eu quero um café com leite e bolo de chocolate- falei olhando nos olhos dela, me pareciam familiares a certo ponto.

-sim senhora! só isso? - questionou a garçonete

Sorri pra ela e olhei pro cardápio pensativa- você está livre a noite?- quando perguntei, vi ela desviar o olhar da caderneta e me olhar assustada- eu só quero fazer amigos, sou nova na cidade. Fique tranquila!

Ela deu um leve suspiro e pensou por alguns segundos - bom, apareça aqui depois das 19h. É só pra constar, aqui costumamos ao menos perguntar o nome das pessoas a qual chamamos pra sair.

Lines of the pastOnde histórias criam vida. Descubra agora