Fuck you.

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𝓒𝓪𝓼𝓼𝓪𝓷𝓭𝓻𝓪 𝓼𝓶𝓲𝓽𝓱

Eu já estava na casa dos Kaulitz ia fazer uma semana, Tom tinha me dado um celular novo, para que eu pudesse entrar em contato com ele caso algo acontecesse ou eu sentisse alguma coisa enquanto ele estivesse fora

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Eu já estava na casa dos Kaulitz ia fazer uma semana, Tom tinha me dado um celular novo, para que eu pudesse entrar em contato com ele caso algo acontecesse ou eu sentisse alguma coisa enquanto ele estivesse fora. Peguei o chip do meu celular antigo (Que já não funcionava mais) e coloquei nesse novo, logo o ligando... as primeiras notificações que apareciam no aparelho eram as milhões de ligações perdidas da minha mãe, eu disquei seu número, e retornei a chamada.

...

- mãe?

- Cassandra? Onde você se enfiou? Não atende minhas ligações!

- um dos traficastes quebrou meu celular antigo... Tom me deu um novo.

- ele está em casa? - a mais velha perguntava

- não... - eu checava olhando os corredores, a casa estava vazia.

- segue o plano, entendido?

- certo. - eu afirmava

- Cassandra, não falha dessa vez... se falhar, eu vou realmente te deixar na rua. Você não sabe o trabalho que deu para falsificar esse teste de DNA.

- entendido mãe.

Ela desligava, não me perguntou como foi a viagem, se a dieta para perder peso havia funcionado ou afetado meu bebê... nem mesmo se eu estava bem.

- desgraçada.

Minha mãe realmente me abandonou por um tempo, me deixou na rua e cheguei a vender drogas para sobreviver... mas quando descobri que estava grávida, bati na porta dela esperando abrigo, pelo menos que uma vez se quer ela tivesse empatia... ela me abrigou, mas com um único motivo, ter os Kaulitz na minha mão de novo. Tom nunca me aceitaria de volta, ao menos... que o bebê fosse dele. Eu e minha mãe fizemos vários testes para saber se era dele mesmo, ficamos esperançosas... mas não! Era do vagabundo do Mason, ele não ia assumir além de não ter dinheiro suficiente... a ideia de falsificar o teste foi da minha mãe, assim eu teria ele de volta e teria minha casa de volta também.

- Cass? - eu ouvia a voz dele no corredor, logo escondia o celular com medo dele ver o número da minha mãe

- Oi, já chegou? - eu via ele entrar no quarto

- Sim! Vi essas coisinhas em uma loja voltando lá da gravadora... olha esses sapatinhos! - ele dizia animado, havia comprado pelo menos uns 5 sapatos diferentes, de cores diferentes - ainda não sabemos se é menino ou menina... então peguei as duas cores.

Ele tirava eles da caixinha, nunca tinha visto ele sorrir tanto... eu me senti mal, pela primeira vez em muito tempo, eu me senti horrivelmente mal.

- Eu sei que fiz coisas erradas mas... eu ainda te amo, você sabe, certo? - eu dizia segurando a mão dele, agora o mesmo me olhava, parecia querer dizer coisas, mas nada saía de sua boca

- eu não posso mais amar você, mas eu amo você. - ele passava a mão na minha barriga, meu estômago dava um nó

Tom se levantava e abria a gaveta, tirando uma caixinha rosa, com uma bailarina... tocava a música do nosso primeiro encontro

- Tom...

- Cassandra, quer se casar comigo? - ele tirava uma aliança da caixa - eu sei que temos muitas coisas para melhorar... mas quando essa criança nascer, eu quero que sejamos mãe e pai como qualquer mãe e pai normal, não quero que sinta que os pais não se amam... então por favor, vamos trabalhar nisso.

- eu aceito. - ele beijava minha testa ainda sério, um beijo demorado... eu sabia que ele não me queria ali, ele queria que fosse ela. Tom colocava o anel na minha mão, o anel mais bonito que eu já havia visto.

Eu espero que ele nunca descubra.

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